O nosso projecto - O III Traçadinho

Em Setembro de 2012, há seis meses atrás, estabelecemos o compromisso de erguer uma ideia já lançada - a Terceira Edição do Traçadinho!
 
Hoje e falando pela maioria, posso dizer que não sabíamos no que nos estávamos a meter...
 
Os seis meses passaram a correr, logo agora que queríamos que o relógio acalmasse...Foram muitas ideias, reuniões, entrevistas, mails (muuuuitos mails), nervos, frustrações, imprevistos, actuações, boas notícias e surpresas... Foi o lançamento de um conceito do qual nos orgulhamos, o Pintar Lisboa de Roxo!
 
Na semana antes do derradeiro fim-de-semana, a faculdade transformou-se num formigueiro de Femininas, atarefadas e trabalhadoras.
 
 
Sem dar por isso, o momento para o qual tanto trabalhámos chegou...Durante dois dias cortámos contacto com o mundo que nos rodeia e vivemos somente para o Traçadinho!
 
A primeira noite do festival, a noite de sexta-feira, foi de recepção às tunas! As tunas convidadas chegaram em força à FFUL, do Porto a Legislatuna, da Covilhã a Encantatuna, e de Lisboa a Samarituna e a TFIST. Comida não faltou, bebida também não e o nosso desafio Freestyle de Pandeiretas e Estandartes pôs toda a gente a mexer. Soube bem ver a interacção e o convivío entre as tunas e também soube bem ver que só pela primeira noite, o trabalho já estava a ser compensado.

A noite foi longa mas o dia seguinte ainda seria mais e estava bem ali à nossa espera...
 
Sábado começou com uma churrascada n' A Voz do Operário, de onde as tunas partiram depois para o Passa-Calles. O percurso incluía quatro postos em cafés da zona e terminava no Miradouro da Graça. Aqui as tunas apresentaram a sua música para o Prémio Pintar Lisboa de Roxo e que lindas músicas...
 
Depois do passa-calles, regado como de costume, nada melhor que um check-som para pôr tudo em ordem e um jantar para assentar as ideias.
 
E já eram 21h... As luzes acendem-se e o festival começa!
 
O espectáculo não podia começar melhor...A TAFUL deu o ar de sua graça e foi certamente um óptimo pontapé de saída para o nosso festival. Obrigada pelo "musti", mas a dívida não está paga!
 
À TAFUL seguiram-se as tunas a concurso e os nossos convidados - os Tocá Rufar! Foi um prazer ver as tunas e um prazer tocar a nossa "Noite de Farmácia" ao ritmo dos Tocá Rufar!
 
Chegou a nossa hora...a hora de encerrarmos NÓS, o NOSSO espectáculo! A sensação de ver a Aula Magna praticamente cheia foi indiscritível. Todos os convites que fizemos vezes sem conta, foram aceites...o Pintar Lisboa de Roxo atingiu as pessoas...e ficamos felizes por isso! Esta foi sem dúvida uma das actuações em que nos sentimos melhor acolhidas pelo público...desde a mais velha à mais nova, a felicidade era visível na cara de cada Feminina. Acho que foi ali que nos apercebemos que o III Traçadinho deixou de ser um sonho, tornou-se uma realidade e estava a acontecer naquele momento.
 
 
Se há festival de Tunas, há prémios...
 
Passa-Calles - Encantatuna
"Pintar Lisboa de Roxo" - Encantatuna
Melhor Bairro - TFIST
Melhor Solista - Legislatuna
Melhor Instrumental - Legislatuna
Melhor Pandeireta - Encantatuna
Melhor Estandarte - Encantatuna
Tuna + Público - Legislatuna
Tuna + Tuna - Samarituna
Melhor Tuna - Legislatuna
 
Obrigada tunas pelo bom espectáculo!
 
Obrigada ao nosso Jurí, Vitorino Salomé, Diana Cangueiro, Élio Leal, Luís Duarte e Lígia Gomes pela presença.
 
Findo o espectáculo, as tunas e todos os que quiseram juntar-se a nós, foram encaminhados para a FFUL, onde a festa continuou. Boa música, bom espírito e a festa durou até o sol raiar, literalmente. Uma sensação de alívio e de trabalho cumprido despertou em nós, bem como o cansaço acumulado daqueles dois dias e da preparação da última semana. Agora que o III Traçadinho estava a terminar, olhávamos para todo o trabalho que nos tinha dado e perguntávamos "Valeu a pena?".E como diria o sábio Fernando Pessoa, "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena!"... E com certeza que a alma d' A Feminina é bem grande porque valeu muito a pena. O III Traçadinho vai deixar saudades, mas as memórias que levamos dele são as melhores e hão-de permanecer por muito tempo.
 
Não podemos deixar de dizer Obrigada a cada Feminina que trabalhou e se esforçou pela conquista deste sonho. Houve pessoas que durante dias respiraram Roxo... Lidgy, foste uma delas, foste uma das mães deste projecto, foste o exemplo e impondo-nos o ritmo (sempre acelerado, claro) transformaste este festival em algo enorme
 
Um grande obrigada a todos os que ajudaram A Feminina a concretizar este sonho, a todos os que vieram ver e apoiar e até mesmo aos que se ficaram apenas pela curiosidade. A todos vocês, obrigada. Vemo-nos no IV Traçadinho...
 
Cá, Vilma e Leo
 


 

O III TRAÇADINHO chegou!

Há meses que andamos a lutar por um sonho...

Há meses que andamos a Pintar Lisboa de Roxo...


E finalmente, chegou a hora de mostrar o nosso projecto!

 


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VIII Acordes do Douro

Gingando pelo Porto com a Femi por aí
Nos acordes do Douro cantamos para ti
Desde a Boavista até à Ribeirinha
Tu não sabes se aguentas mas sabes que alinhas
Queremos um fino uhhuhh
Beber sem tino uhhuhh
Aqui no Porto uhhuhh
Anda tudo torto


No meio de muitas outras músicas, acordes, melodias, batuques, conversas, risadas e gargalhadas, esta foi uma das músicas que se fez ouvir no autocarro d'A Feminina na viagem entre Lisboa e Porto no final da tarde de 22 de Março.
À nossa espera estava o VIII Acordes do Douro organizado pela Tuna Feminina da Universidade Católica Portuguesa.
As expectativas eram muitas e não foram de todo defraudadas.
Chegámos tarde à cidade invicta e à nossa espera estavam os nossos guias, o Billy e o Zé Pequeno que nos levaram à cantina da Universidade onde nos esperava um grande jantar. A festa que se seguiu não foi de qualidade inferior... Até às tantas da manhã a Feminina não parou de dançar e cantar ao som de grandes hits...Perderam-se colheres, derramaram-se copos, esvaziaram-se garrafas...Até que chegou a hora de ir dormir, o dia de Sábado ia ser longo.
Após uma noite restabelecedora na Pousada da Juventude, após um almoço que nos soube tão mas tão bem e após uns finos e uns Favaítos para recomeçar o aquecimento, A Feminina estava pronta para os desafios da tarde. Desde um ABCorpo com o nome A Feminina, passando pelos já tão habituais penalties e a acabar num teatro improvisado com o tema Hospital Central...foi tudo de chorar a rir. Principalmente o "Vira o Tapete"...Beza, nunca mais!

Na Universidade Católica Portuguesa, A Feminina nunca deixou de se ouvir...Nem nós queríamos, nem os guias deixavam...Estávamos em sintonia e queríamos gritar bem alto "A Feminina é a tuna que anima"!

Check som feito! Último ensaio feito! Revisões feitas! Passámos à jantarada!
Começaram-se a sentir as primeiras borboletas na barriga, o nervoso miudinho a querer apoderar-se...mas os momentos de relaxamento e descontração da nossa Magister, as palavras calmas, de incentivo e encorajamento das nossas ensaiadoras deram-nos força para mais uma subida a palco.

Ninguém sente a actuação de modo igual à pessoa do lado ou à pessoa da outra ponta do palco...Ninguém sabe ao certo se correu tudo bem...Ninguém sabe todos os pormenores que nos escaparam...Mas ao sair daquele palco e ao invadir o átrio daquela faculdade, todas sabíamos que tínhamos dado o nosso melhor e que estávamos felizes por mais este desafio cumprido! Queríamos gritar "Nós somos Tuna e bem distinta!".
No final da noite eram nossos os prémios de Melhor Claque e Melhor Estandarte!

Parabéns e Obrigada às Candidatas que foram claque. Parabéns pelo vosso primeiro festival. Obrigada por nos terem ajudado a ganhar aquele prémio.



Parabéns a todas as outras que pela primeira vez pisaram um palco como Feminina ou que deram som ao seu instrumento...

Parabéns à Conceição por ter sido o nosso "tempo" tão em cima da hora...

Parabéns a todas aquelas que superaram mais um desafio, seja ele qual for...

Da Universidade, já tarde, seguimos para um bar...Aqui dançaram-se mais uma vez grandes hits, reencontraram-se colheres, derramaram-se mais copos e esvaziaram-se mais garrafas.

Obrigada TFUCP pelo convite e por toda a vossa simpatia!

Da Cidade Invicta trazemos mais uns quantos momentos para guardar na memória... 

Leo




V Retiro d'A Feminina - Amieira

Sexta-feira, dia 8 de Março, pelas 17h, as Femininas começaram a chegar à FFUL. À porta da faculdade formou-se o habitual amontoado de malas, comida, bebida, instrumentos e boa disposição. Ia tudo direitinho para o V Retiro d'A Feminina.
 
Após estar tudo nos devidos carros, partiram os primeiros rumo ao que, pensávamos nós, ser Leiria. A viagem durou, durou e durou, passámos Leiria e pensámos que estavamos mais perto...mas não. O nosso destino, Amieira, era afinal a Amieira de Coimbra e não a Amieira de Leiria...Estamos a falar só de 50km que no meio de uma chuvada imensa fizeram toda a diferença. Felizmente, mesmo com alguns precalços (já habituais nos nossos retiros), chegámos todas bem e prontas para começar a noite.
 
Reconhecido o espaço, foram várias as ocupações que se arranjaram até que chegasse toda a gente e o jantar estivesse pronto... Houve histórias de terror e loucura ao piano. Já todas juntas e com o estômago aconchegado, foram-nos dadas as boas-vindas ao V Retiro d'A Feminina e em constante brincadeira, passámos à primeira tarefa de Caloiras e Candidatas.
 
Andamos a pintar Lisboa de Roxo...e isso jamais seria esquecido no Retiro. As nossas Escadinhas e Meias Roxas deram resposta e muito bem ao nosso desafio. Apresentar, de forma divertida, "O que é o Crowdfunding"; "O que é ser de uma tuna"; "Porque é que as pessoas nos deviam apoiar no MassiveMov"; "Em que contribuímos para a Música, Lisboa e Faculdade" e por fim um flasback de tudo o que já tinha sido feito até agora... Desafio cumprido! O mesmo não se pode dizer do seguinte... Um teste de conhecimentos acerca da história da tuna ficou bem aquém daquilo que gostaríamos...e castigo ou não...a noite não acabou por aqui...mas só os passarinhos daquela linda manhã poderão contar...
 
Na manhã seguinte...o acordar lento do costume...o tomar banho lento do costume...o fazer almoço ainda mais lento do que o costume...mas um almoçar muito rápido e cheio de apetite! Estavamos prontas para o ensaio! Com a paciência das ensaiadoras e o treino intensivo de todos os naipes, passámos a tarde a cantar, tocar, saltar pandeireta e fazer estandarte! Uma tarde que passámos a fazer aquilo que mais gostamos!
 
 
A noite chegou a correr...e já de traje e capa traçada para não sentir o frio fomos desparecendo e só reaparecemos umas horas mais tarde depois de quatro candidatas trocarem a sua meia roxa por uma escadinha na lapela. Às novas caloiras, Joana Martins, Irma, Cá e Vilma, muitos Parabéns! São agora Caloiras d'A Feminina e temos muito orgulho nisso!
 
Regressámos então ao quentinho da casa e mais uma vez fomos todas tão bem recebidas...Dá gosto ver aquele momento!
 
Eram 4h da manha e estavamos a começar a jantar...o cansaço começava a falar mais alto! Mas ainda houve tempo e forças para um momento igualmente importante. Foram algumas as candidatas que receberam o seu nome de Snaita...um dos primeiros passos para uma vida de tunante completa e preenchida!
 
Foi assim mais um retiro da Tuna A Feminina...do qual trazemos óptimas recordações, no qual conhecemos melhor quem não conhecíamos tão bem, do qual saímos com vontade de dar tudo de nós a esta tuna que é também a nossa família!
 
 
Obrigada SIC pela casa e por toda a preocupação para que tudo corresse bem! E a tua casa é em Coimbra está bem? Não é em Leiria...
 
 
Leo e Rute