10 Expedições + uma

Depois de uma (nada) loooooonga viagem intergaláctica, A Feminina voltou do XI Expedição - um festival atípico, e não só por ter sido à porta de casa, com que encerrámos o nosso Semestre!

Como muitas vezes em filmes de ficção científica, o início foi algo ‘fora da caixa’: uma ida à iluminada Baixa Lisboeta vet free aqueceu-nos as vozes para o momento que seria um dos mais únicos inícios de festival – quando um apaixonado leva o “Uma vez Feminina, Feminina até ao fim” até ao seu pedido de casamento, convidando-nos a partilhar com ele e a sua Feminina, com o Jardim da Estrela como palco, este momento tão especial – parabéns à Catarina e ao Tiago, e que permaneçam muito tempo Em todas as ruas do amor :)

Mas foi já mais perto do nosso Tejo, nos Meninos do Rio, que A Feminina – agora em força, das quatro roxas estreantes a colheres que nunca deixaram de marcar presença e deixar saudades – se reuniu para, com as outras tunas presentes no festival, sorrir, partilhar, jantar (está claro!), e mais tarde ainda dançar – encerrámos a pista e deixámo-la vazia (e a árvore de Natal bem mais aliviada). Menos características foram as ausências, que pouco a pouco, e sem se fazer notar, se fizeram depois sentir: neste atípico festival, três escadas não deixaram de se perder na noite por ser sexta-feira, mostrando que o frio amanhecer de sábado, que tanto parecia tardar a quem esperava, nos trazia a todas três merecidas veteranas – porque não há dia de semana dedicado ao reconhecimento do esforço, à Teresa, Regina e Pónei parabéns pelo salto para a colher!

Apesar do descanso matinal em jeitos de noite (não) dormida, e dos atrasos ao almoço que daí advieram, entrámos com tudo e a cantar no passa-Técnico  – encantando com a nossa versão de Can you feel the love, ganhando um avatar com dotes de bandolim , mostrando o nosso talento natural para demos tudo ao nosso público com a naturalidade e a garra que só a “prata da casa” tem.
a Zumba e recarregando forças no lanche – e o tempo pareceu voar daí até ao palco onde, umas pela primeira e outras pela última vez,

Pautada por prémios, emoções, estreias e (antecipada) saudade, às nossas prateleiras na Sala da Tuna somam-se o último prémio de Melhor Pandeireta da Ermelas, o prémio de Melhor Solista de despedida do Pónei e o prémio de Tuna + Público que conquistámos com a grande ajuda da presença de amigos e família que vieram ver-nos no nosso habitat natural: o palco e Lisboa; mas a noite não se ficou por aí – esperava-nos mais festa no IST, e foi para lá que rumámos e, para não variar, foi lá que ficámos até ao encerrar da pista.

Não querendo que o festival acabasse, domingo ainda nos juntámos ao brunch promovido pela TFIST e aí sim, as “despedidas” foram saudosas, e a sessão fotográfica com os incansáveis guias Joni e Rui (que nos deu um atípico souvenir), com a Alameda como fundo, encerrou o grande festival.
Soma-se às nossas memórias este festival na nossa Lisboa, com travo de inesquecível, de primeiro, de último, mas nunca de ‘mais um’, e contornos de galáctico!


A gerência,
que vai ausentar-se do teclado,
Irms

Aos Saltos no IV Medicalis

Embora o IV Medicalis, festival da anfitriã C’a Tuna aos Saltos, só começasse oficialmente no sábado, a sexta-feira foi o dia escolhido pel’A Feminina para dar trabalho antecipado aos guias e se pôr a caminho da Covilhã – um aquecimento para a festa...
Mas de aquecida só mesmo a metade esquerda do autocarro durante a viagem (apesar dos pedidos insistentes para que se ligasse o ar condicionado a temperatura mais baixa!), e embora a noite estivesse “amena” (para padrões mais nortenhos do que aqueles a que estamos habituadas), o único calor com que contámos foi o humano quando exercitadas, bem cansadas, e forçosamente aconchegadas, nos deixámos dormir as três horas que a noite ainda guardava até ao Check-Som mais matutino de sempre…


Check-som esse que inaugurámos (com alguns percalços!), mas depois do qual a C’a Tuna nos surpreendeu: o frio não era muito, mas os tapa-orelhas personalizados fizeram as delícias de todas, da mais nova candidata à mais veterana!




A questão que se colocava aquando da nossa distribuição por quartos no Hotel, a essa já tínhamos respondido incontáveis vezes em Braga – como enfiar mais de 50 em espaço para cerca de 30 e poucas? E, missão cumprida, coubemos!
Do almoço no BA recordamos o Maneio com que desafiámos as outras tunas a dançar, muito convívio e o arranque para aquele que seria o passa-calles com maior número de postos que A Feminina fez em 2014: 7 postos, cada um com a sua bebida, e do vinho verde (com o qual intercalámos uma actuaçãozinha) à cerveja sempre em folia e a fazer-se ouvir, A Feminina animou(-se) e alegrou a Covilhã e (por) quem passava!


E talvez muitos postos (que é como quem diz, copos) seja a fórmula perfeita para a descontracção que mete o nervoso miudinho dentro de um sapato na hora de subir a palco…ou em 5! Fórmula perfeita ou não, de uma das nossas melhores performances ao reconhecimento por parte do júri foi um salto – ou quatro: trouxemos connosco os prémios de Melhor porta-estandarte, Melhor pandeireta, Melhor instrumental e Melhor Tuna, e nem o de Melhor Passa-Calles deixámos lá pelo Norte!

E depois da festa, nem o frio das noites da Covilhã, que tantas boas memórias nos proporcionaram tanto em passado distante como no passado fim-de-semana, resistiu ao calor da recepção depois de uma passagem: mesmo com frio, a dedicação e o esforço descalçaram meias que deram lugar a cinco merecidas lapelas recheadas com escadinhas - parabéns Barbie, Sara Andrade, Meira, Pedrosa e Débora por serem as novas caloiras desta nossa Tuna!


Somadas escadas, saltos, a maravilhosa (Mr.)pizza de domingo, e boas recordações, somamos o terceiro festival do semestre à contagem! Que as saudades da Covilhã nos aconcheguem e o reencontro esteja para breve – obrigada por tudo C’a Tuna aos Saltos!





irms

mais e MELHOR : A Feminina no VII Scalabis

“…com o Tejo a teus pés, tuas portas vão dar ao sol” e foi no fim de semana solarengo de 31 a 2 de Novembro que A Feminina levou o seu pedaço de Tejo lisboeta até Santarém, a convite da TUFES.

Sexta-feira, bem acolhidas pelo jantar aconchegante, o divertimento esteve sempre presente, não fosse esta a “tuna que anima”, é, sem margem para dúvidas, “A Feminina por toda a parte!”. Chegada a hora da caracterização, porque de noite de Halloween se tratava, só a decoração fez notar o ambiente assustador que nada combina com o espírito tunante. Entre a tentativa de construir uma abóbora, criar múmias de papel higiénico ou vestir uma t-shirt congelada, a noite aqueceu pela vontade satisfeita que se fez ouvir: “queremos finos à borla!”. Com o serão já longo e depois da Bagatuna se fazer notar (e bem) em música para os nossos ouvidos, foi hora de descansar.



Chegado o dia da actuação no Teatro Sá da Bandeira, a tarde trocou os habituais passe-calles de festival pelo convívio entre tunas e estudantes, pelo copo na mão e a dança no pé, pelas gargalhadas de tanto em comum ou talvez, de um copo a mais.
Mas, quando se é Feminina, sabe-se que mais do que festa e guitarradas é no palco que está O desafio. E porque o “acorde família” faz com que acertemos sempre “no tom deste desafio”, desta vez, podemos dizer, que foi superado com distinção. Assim, a musicalidade e a alma que caracteriza o que fazemos e o que somos, valeu-nos os prémios de Melhor Porta-estandarte e Melhor Tuna.



Com a felicidade, não só pelo reconhecimento, mas principalmente pela partilha de emoções académicas que se fez sentir ao longo de todo o festival, a festa continuou até ao nascer do dia.
Mais do que o mérito de termos sido o MELHOR que por lá passou, o VII Scalabis deixa-nos com mais e MELHORES histórias para contar. E essas, valem mais do que qualquer acréscimo na prateleira dos prémios.

Despertador

Trovas, made in Asia

#trovasdomundo
E assim "o Trovas começou", com A Feminina e todo o Mundo à mistura - literalmente.

Na XIX edição do seu grande festival, a Gatuna ofereceu os bilhetes para que A Feminina trouxesse consigo o espírito tunante da Ásia - para não variar, + de 50 chegaram para atrasar o check-in que estava previsto para as 17. Mas nem o atraso nem a fome que uma (looonga) viagem transcontinental pode despertar quebraram a animação; e cinco horas, um encontro com a equipa de Hóquei em Patins do Benfica, três músicas e muitas cantorias depois - "Estamos aqui em Braga, A Feminina já chegou!"


A ânsia de chegar à Herdade Casa da Renda (nossa nova escala) era tanta que o nosso motorista quis levar o portão a jantar... percalços de viagem, a bagagem fora de formato não foi aceite a bordo e minutos depois avisávamos que fosse "Fino ou Vinho verde, para nós nunca é demais" e "manda(ssem) vir o absinto que A Femi aguenta maaaais!" - dito e feito, não sobrou garrafa vazia porque na hora do brinde, 1, 2, 3, 4, (S)fomos mais de 50 a pôr o clima lá no alto!



Mantendo o tradicional alinhamento, partimos Lisboetas trajadas, jantadas e regadas da Herdade com destino ao BA, mas à chegada deu entrada um mix asiático de pandas caloiros, sedutoras gueixas veteranas e nem a candidatas a QuéFrô com a missão de vender a entrada foi vedada - animadas na festa, nem démos pelas horas passar...


E sábado de manhã o lento despertar fez com que algumas tivessem de saltar o pequeno-almoço, e animadas (e esfomeadas) cantámos modinhas no Restaurante Cristo-Rei enquanto recuperávamos forças para tudo o que se seguiria: um passa-calles com actuação pelo meio em que os espectadores não ficaram indiferentes ao nosso maneio e um workshop em que se revelaram muitas odaliscas foram as ocupações perfeitas, dissipando (ou melhor dizendo, adiando) o nervoso miudinho para aquela que mais tarde viria a ser mais uma actuação no grande Theatro Circo, e esta de muitas estreias: de veteranas a estreantes em palco, há quem o pise agora, com uma nova responsibilidade: Parabéns à Sic, à Márcia e à Adão que pela dedicação que nos traz boas memórias e pela memória na sabedoria das vozes são as nossas novas ensaiadoras! E assim todas contribuímos para que o público se recordasse de um nosso antigo Instrumental da Amélie e se deixasse levar pela nossa nova Canção de Engate...


Sem nunca desanimar, mesmo de malas vazias de prémios, a sensação de dever bem cumprido encheu-nos os pulmões e, sem qualquer reserva, "danificámos a voz, e cantámos MUITO mais alto" mesmo antes de tirarmos a foto que faltou durante o dia e a festa seguir novamente para o BA, onde entre danças, bebidas e risos já com travo de saudade, A Feminina foi eleita uma vez mais Tu(-tutututu tu)na + Tuna!


Já com as baterias nas reservas, mantivemos a festa até encerrar o BA, mas a noite não estava acabada, não para todas nós...
Entre pijamas, gargalhadas e roncos de dorminhocas, passou menos-percebida a ausência de uma escada, perdida na noite Bracarense - e o raiar do sol que amanheceu o domingo iluminou uma colher no seu lugar: se dedicação tivesse um nome, seria certamente o da nova veterana: Parabéns Sousa, e obrigada pelo muito que em pouco tempo deste a esta tuna - tu mereces!

Depois do check-out (e da obrigatória escala no Mc Donald's), uma viagem de regresso em que não faltaram as clássicas reivindicações de naipe e o merecido descanço (qual ressaca, culpa do jet lag!) pôs o ponto final em mais um grande fim-de-semana de festival - para tantas o primeiro, mas para todas inesquecível - ficamos à espera do próximo!

Irma

E segue Setembro!

Jantar do Caloiro
Na noite de 18 de Setembro arrancámos para mais um épico Jantar do Caloiro, destinado a acolher os mais novos membros da nossa FFUL - os nossos caloiros - onde não faltou a animação constante e os já tão habituais momentos caricatos, e não tardámos em “regar” os nossos copos e brindar a mais um início de ano d’A Feminina!

Depois de muita azáfama, e chegada a tão esperada hora da nossa actuação - para algumas de nós, a primeira de muitas, e para os caloiros a primeira vez que teriam a oportunidade de conhecer “A Feminina” no seu melhor, o palco! -, as nossas vozes ecoaram por todos os cantos da Voz do Operário, animando tudo e todos ao som dos clássicos “Hino”, “Noite de Farmácia” e “Badibam”.
Mas foi com o “Maneio” que, como reza a tradição, pusemos os dotes de dança de caloiros, doutores e veteranos à prova!

E assim, com um sorriso gigante e orgulhoso, despedimo-nos de mais um Jantar do Caloiro com um até já...


Noite de Tunas

Um dos eventos mais marcantes da Recepção ao Caloiro, a Noite de Tunas é a celebração perfeita, epítome do espírito de diversão tunante.

E foi com esta expectativa que A Feminina seguiu para mais um jantar no Bar Papa Caloiros. A música e a amizade, como sempre, foram os motes da noite que muitas surpresas nos traria ainda: foi ali que foram anunciados os nomes das novas solistas - Parabéns à Márcia, à Sic, à Joana Antunes e à Beatriz Pinto que nos enchem de orgulho cada vez que se fazem ouvir! Para concluir o jantar da melhor forma, foram revelados os temas dos próximos festivais: no “Trovas”, este ano pelo Mundo, a viagem é até ao Extremo Oriente, e Ásia foi o tema seleccionado e na “Expedição” deixamo-nos levar pelo mundo do cinema sob o tema… Ficção científica!

Arrebatadas por tantas surpresas e fortes emoções, seguimos para o meio da multidão que já se ia acumulando.
Com a casa cheia, subiu a palco a nossa tuna convidada, a “Luz&Tuna” que brilhou e cativou o público! Também a “Est’Es la Tuna Feminina” que nos precedeu e a “TAFUL” que nos seguiu fizeram questão de marcar presença e de animar quem os ouvia. Na nossa vez, A Feminina mostrou o que valia - e com “Titula-me” e "Maneio” pusémos os convidados ao rubro, ao som de gritos de apreço e aplausos.

E se pensávamos que surpresas tinham acabado estávamos muito enganadas: Parabéns também à veterana Rute Henriques e à caloira Lains, que pela sua dedicação incondicional a esta tuna, são agora as novas chefes de naipe dos estandartes e das pandeiretas!

E com a alegria e boa disposição sempre presentes, lá se passou mais uma grande noite onde, sem dúvida nenhuma, o espírito tunantes prevaleceu!



As estreantes,
Carolina, Helena, Inês, Mónica e Rita

verbo: A Feminina

No dicionário pode ler-se que tournée significa viagem com itinerário determinado, realizada com finalidade recreativa ou artística. A conjugação com a palavra Feminina funciona como o novo acordo ortográfico: muda tudo.

Sem saber o que pôr na mala, perdes-te nas mil tentativas (não fossemos nós mil e uma) de levar o que não interessa.

Chegada a quarta-feira, sabes que o substantivo família vai fazer com que te levantes o mais rápido possível da cama e com que mates saudades do traje académico. Sabes que não vão existir ciclos de sono completos e que os banhos vão saber a pouco. Sabes que a única sobremesa que podes esperar se chama música. Sabes que a voz vai falhar de tanto gritar ou de tanto sentir. Sabes que vale tudo e continuas sem saber para o que vais.

Do Hip-Hop ao Kizomba, passando pelo Pimba e pelo Rock e sem esquecer o tão nosso Fado, estavam apresentadas as equipas que prometiam a emoção dos próximos 5 dias. Mas, para que não caísse em esquecimento que os instrumentos são apenas letras da palavra Tuna, que é só uma, parece que os ovos quiseram juntar-se a nós e lutar pela sua própria sobrevivência, até ao último dia. Estes, representavam assim cada conjunto de Femininas que tocam o mesmo instrumento (num dicionário de tunante ler-se-ia naipe). E por falar em naipe, há sempre peças que são fundamentais para que tudo corra melhor, mesmo que sejam de Porcelana - e foi assim que as violas ganharam uma nova chefe de naipe.

Meio perdidas em Veiros, no Alentejo, há uma Feminina que faz questão que nos sintamos ainda mais, em casa. E por isso, com sotaque alentejano e com a nova responsabilidade de tomar conta do naipe das flautas, quinta-feira refrescámos as ideias em casa da Sousa. À noite, o desafio entre equipas demonstrou que qualquer uma de nós conjuga o verbo rimar no pretérito mais-que-perfeito.

Sexta-feira, dia de conhecer Veiros, dia de caça ao Tesouro. Uma aventura, meia dúzia de enigmas e os “ainda bem que cá estão!” em tom acolhedor, que ecoavam nas janelas da vila, ditaram a vontade de ficar. E porque quando se é Feminina uma vez, é-se até ao fim, surge uma noite com terror à mistura em que, musicalmente falando, ninguém desafinou.

A Feminina somos nós que a fazemos. Mas porque a dedicação é crescente à medida que nos apercebemos que não é por acaso que Feminina e Família começam pela mesma letra, sábado foi dia de nos lembrarmos da meia roxa, da escadinha e da colher. Depois de um pós-almoço animado, com candidatas e caloiras a mostrar quem canta mais alto, as equipas deram asas à imaginação, aumentando o número de músicas que fazem parte do reportório d’A Feminina. Ao cair da noite, e porque a chuva não é impedimento, Estremoz não teve dúvidas que a Noite era de Farmácia, não fossemos nós A Feminina, uma tuna diferente que se apresentou ao som de mais um Maneio, não deixando ninguém parado.

Aquecidas pelo sol de domingo e com a saudade das histórias que ficam, sobra a vontade de querer mais e a certeza de que A Feminina pode mudar tudo, mas continuará sempre a ser conjugada num tempo indefinido, em qualquer lugar e de todos os modos por TANTAS pessoas. Em algumas meias roxas sobra ainda o alívio de terem tomado a decisão certa, na hora certa. E se é para ser, que seja até ao fim.

Despertador

maio-maratona!

Se há coisa que não muda essa coisa é a agitação do mês de Maio d’A Feminina! Aqui fica um apanhado ;)

XIX Sarau Académico

Se na noite de 15 de Maio, algures pelos mares da Aula Magna, se cruzava em busca de um Tesouro Pirata, A Feminina não podia deixar de embarcar nessa viagem centenária!

E foi precisamente com o nosso Barco que começámos a actuação. E se 100 anos pedem Tesouros, trouxemos connosco duas surpresas – um instrumental renovado com um toque de antigamente e uma (nova) canção…do engate!

Com todo o prazer fizemos parte da celebração dos seus 100 anos, e para o ano lá estará A Feminina nos 101! Parabéns à AEFFUL, e obrigada pela noite e pela aventureira viagem!


Queima das Fitas 2014

Sob um calor abrasador, conhecido por torturar trajados por todo o país, 17 de Maio lavou a FFUL com as lágrimas de mais uma Queima das Fitas.
E se para a comunidade FFUL o dia era dos finalistas, cá pel’A Feminina essas eram quase todas caloiras: ao Pastel, Bate, Eliana, Sousa, Joana e Vet Namek ficam os desejos de que se deixem ficar por muitos anos, embora as fitas já se tenham ido!

Para quebrar a onda de choro, saudade e nostalgia, precedendo a também presente TAFUL, aventurámo-nos num repertório animado, e até os pais e familiares dançaram o Maneio… ;)


Arraial das Palmeiras

Como quem comparece a um evento sempre marcado (e marcante), não pudémos deixar de tomar parte na última noite dos caloiros antes da sua passagem a pastranos - o Arraial das Palmeiras!
Com os habituais hits, A Feminina mostrou mais uma vez que é a tuna que anima, dando à fornada de futuros pastranos um início animado para a sua inesquecível noite, e encerrando a Maio-Maratona de 2014 - para o ano há mais! :)

irma

+1 = 18 ?!

Porquê que se juntam várias Femininas na FFUL numa certa sexta-feira de Maio?
   a) ensaio extra
   b) rituais tunantes
   c) soprar velas
   d) afinar instrumentos

Se bem que o Sarau se aproximava, e talvez nos fizessem falta um ou dois ensaios extra, e alguns instrumentos que insistem em pedir afinação a toda a hora, esta pergunta tinha duas respostas: mais em jeito de tradição do que de ritual, juntámo-nos mais um ano para soprar velas à nossa melhor amiga, agora maior de idade (e a ficar cada vez maior com a idade...!) : A Tuna A Feminina!


Se os instrumentos e a cerveja eram os do costume, em relação ao ano passado algumas mudanças se registaram: o jantar e a sangria este ano ficaram a cargo do Bar Papa Caloiros, o que significa que as candidatas foram poupadas às rondas de grelhador e bifanas e as caloiras se livraram de garantir que a sangria nunca acabava; contámos com a presença de Femininas que já assistiram a (bem mais de) meia dúzia de aniversários :)


Não faltou a música na esplanada, o vídeo e, claro, o bolo! E este ano, pela primeira vez, três gerações de magísteres a soprar as velas!


Para o ano 19, depois 20, 21… - que contemos muitos mais com ela: Parabéns Femi!

Panaceia: a cura para todos os males

Quem lá para o início da semana ouvisse dizer que a Tuna A Feminina iria curar todos os males no IV Panaceia e achasse que era mentira, estava enganado! Rumámos ao primeiro festival do ano longe de casa quando, a convite da TFMUC, as nossas eternas companheiras de Saúde, nos metemos a caminho da cidade dos estudantes: Coimbra!

As expectativas eram grandes, tão grandes que deram lugar a várias músicas em honra do IV Panaceia, e isto só durante a viagem! Terá sido a inspiração pós-serenata? (Obrigada pela invasão anTUNiA!)
  

E se com o mote de “Festival molhado é Festival abençoado” fomos recebidas, foi a nossa ‘Serenata’ Chamateia que, de capas bem traçadas, se fez ecoar na noite chuvosa, perante um público atento, no momento mais solene do nosso festival.


Mas nem a intensa chuva nos parou: passámos (prolongadamente) pelo Pátio das Químicas, onde “Bica Aberta” era o convite necessário para que se desse inicio ao convívio entre tunantes (e o copo cheio!), está claro!, e aí viemos a descobrir que há muitas homónimas de Femis por aí (um beijinho à Pascal, Migalha, Buraca, Vilma e Panda!), e pelo Nb onde se viajava pelo tempo com músicas de época, a noite acabou já dia – e ainda sob chuva - para a maioria de nós.


Quando ficamos a saber que um Passa-Calles vai, mais do que mostrar-nos à cidade, mostrar-nos a cidade a nós, especialmente se essa cidade for Coimbra, é impossível não embarcar nele com o entusiasmo de exploradoras – e nem buracos em sapatos ou pés molhados da noite anterior impediram A Feminina de, na companhia dos nossos colegas pré-farmacêuticos e guias da Imperial TAFFUC e sob orientação da Ana Lai da TFMUC, deixámo-nos maravilhar pela beleza da Universidade, e a atenção à História era tanta que não houve dificuldade em responder às perguntas ou corresponder aos desafios!


Depois de uma infusão de energia e boa disposição (obrigada Magister, és a melhor!), A Feminina subiu ao palco do Teatro Académico Gil Vicente pronta para, com alegria e improviso, dar o melhor de si ao público – e sob aplausos e gritos de incentivo (vai guias!)- representámos a nossa Lisboa da melhor maneira: trouxemos connosco o prémio Diana Morena!


Seguimos depois para a festa que igualmente à noite anterior tinha “Bica Aberta” e tivemos uma convidada muito especial: Dona Paula, mãe da Salgueiro, cá a esperamos mais vezes para fazer a festa connosco! E enquanto a festa estava a bombar e A Feminina a animar, eis que as veteranas, juntamente com uma candidata, foram desaparecendo para mais um momento marcante deste festival.
A nossa Princesa, devido à sua dedicação e vontade de dar sempre mais a esta nossa família, subiu mais um degrau na sua vida de tunante e deixou a sua meia roxa, passando a caloira desta nossa tuna, ganhando uma escadinha e uma madrinha (mãmã Rute emocionadíssima!)
Muitos Parabéns e que continues sempre com essa tua onda lady a arrancar-nos gargalhadas!

E porque o kharma não perdoa quem tenta abandonar o festival mais cedo, a Buraca teve algumas…dificuldades em sair do nosso alojamento...nada que uma veterana (com ajuda de uma dedicada candidata) não superasse; e quem perdeu foi ela, porque as que por lá se quedaram para almoçar tiveram hipótese de comer Mr.Pizza até dizer chega.


Se ao fim deste fim-de-semana nos faltou a voz, nos doeram os pés, espirrámos e viemos embora aos caídos, foi porque a missão do festival foi cumprida: à TFMUC fica um sincero agradecimento, aos Guias os esperamos cá pela capital, de Coimbra fica a saudade.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida

Irms&Montada

e A Feminina não pára!

Não há festival que não implique logística, ensaios, mensagens e coordenação (resumidamente, trabalho). Mas depois a recompensa é tão grande em espírito, diversão e companheirismo que acabam sempre por deixar saudades quando ficamos algum tempo sem os ter: e para estrear 2014, A Feminina passou pelo III Lusitana, a convite da Tuna Lusitana, para matar a saudade, com Lisboa como morada e palco.

Convívio na Universidade Lusíada e almoço pelas redondezas deram início à grande tarde que se seguiria: não fosse ela um Passa-Calles de desafios pela nossa Lisboa! De Alcântara aos Jerónimos podem ir quase1,5 km, o sol pode ter obrigado o termómetro a marcar mais de 20 graus (embora para algumas veteranas houvesse sombra), mas nada parou A Feminina quando chegou a hora de cantar e encantar quem por ali passasse, fosse turista ou local, em andamento ou paradas à frente do Mosteiro, ou até apaixonar os enamorados com a nossa Chamateia!
E como não há como actuar em casa, apesar de todas as dificuldades técnicas que brindaram a nossa actuação, enfrentámos os problemas e conseguimos trazer connosco os prémios de melhor Passa-Calles e melhor Pandeireta – e parabéns à Sara, Princesa e Pedrosa pela estreia em grande!. O cansaço era grande? Sim! Ficámos por ali? Não! E a festa no Kremlin não começou até A Feminina lá chegar... ;)




Nem passadas duas semanas, estava já A Femi a bombar em mais uma festa, desta vez do outro lado do rio Tejo, na Margem Sul, mais precisamente na FCT, a convite da Tuna Maria, em mais um Marias, nesta edição comemorando os seus 20 anos (Parabéns à Tuna Maria, 20 anos de alegria…) ao som de clássicos do Festival da Canção!

A festa começou sexta-feira, mesmo sem a presença de todas as tunas, mas A Feminina não faltou, e com o avançar da noite, a tuna foi vendo os seus números a aumentar, e a festa prolongou-se pela noite, ao som de clássicos, dando a adivinhar o dia que se seguiria: embora com algumas ausências, muitas foram as Femininas que se aventuraram num Passa-Calles em registo no mínimo diferente: entre arcos, cordas, puzzles e folia, houve tempo para banhos de sol e nem a Sardinha nos faltou, a festa foi completa!

Apesar do atraso, a aguardada subida a palco com uma nova formação fez com quem esta habitual experiência se revestisse de redescobertas – para algumas eram novas as pessoas do lado, para outras as do costume- mas lá nos conjugámos e alinhámos, trazendo connosco para o lado de cá da ponte os prémios de Tuna + Tuna e Melhor Porta-estandarte.





À Tuna Lusitana e à Tuna Maria, agradecemos do fundo do coração os dois fins-de-semana brutais! Mas como A Feminina não pára, não ficamos por aqui… ;)

Irms

e soma +1 Retiro!

Porque depois de uma grande Jantarada é hora de bater em RETIRADA, A Feminina partiu em força para mais um (o VI) Retiro!
A contrastar com a (bem mais) longínqua localização do anterior Retiro, desta vez o GPS dos carros indicava Alcochete como destino; e se era de esperar que o Jantar começasse mais cedo, esta tuna veio certamente provar o contrário: entre as que conseguiram perder-se (e mais de uma vez), as trabalhadoras a chegar mais tarde, as compras para o jantar e a confecção da sangria, demorou até que todas nos encontrássemos em modo Casa Portuguesa, com pão e vinho sobre a mesa (mas valeu certamente a espera!).


Entretanto algures num canto da sala, candidatas a cabeleireiras lançavam-se num “meio desafio”, concluído com sucesso, ajudando a nossa Jubas, que agora já pode escolher como quer levar o cabelo no dia do seu casamento!


E como disse e bem a nossa Magíster, Retiro não seria Retiro sem tarefas (e missões, mas essa é outra história que fica entre nós…), e nem ia a noite a meio quando nos juntámos todas para a sessão dos vídeos de cada grupo sobre "Coisas boas que a tuna faz pelo País"…fiquemo-nos por dizer que, tarefa cumprida e à parte, a verdadeira diversão esteve nas “cenas cortadas” e nos bloppers e surpresas com que caloiras e candidatas decidiram pautar os vídeos! ;)
Antes de acabar a noite, e porque é importante velar pela forma física de todas nós, explorámos, testámos e aproveitámos o nosso espaço exterior: um belo relvado, calçada portuguesa, e entre muito entusiasmo de uma grande lagarta, podemos dizer que a moeda de 2€ não foi encontrada!

Já de manhã, A Feminina acordou para uma cozinha e sala atipicamente limpas e arrumadas (suspeita-se que algumas fadas do lar tenham levado esta missão a braços), e bem almoçadas, depois de tocar em modo descontraído (e com umas aulinhas internaipe pelo meio!) deu-se início uma tarde de ensaio ao ar livre, onde as ensaiadoras tentaram (entusiasticamente) limar as arestas do costume!


Trajadas e jantadas, foram doze horas de fortuitos Encontros que nos permitiram ficarmos a conhecer-nos melhor e, se depois de jogos entre vizinhas, Olimpíadas e pijamas vestidos achávamos que a noite estava no fim, fomos bem enganadas...

Esta noite ainda não tinha terminado para 5 meias roxas que, de uma forma misteriosa, voltaram a vestir o seu traje e devido ao seu empenho e dedicação subiram mais um degrau da sua vida de tunantes, tendo recebido a sua escadinha. Muitos Parabéns às mais recentes caloiras Rita Adão, Porcelana, SIC, Migalhas e Márcia. Aproveitem bem esta nova etapa.




Domingo trouxe consigo, para umas mais tarde e outras mais cedo, e com a nostalgia que nos assola depois de mais um fim-de-semana bem passado, a hora de regressar a casa. Mais unidas, (com mais escadas,) cansadas e felizes; e não é assim que deve ser sempre?

Irms

Jantar de Natal n'A Feminina é isto

Estar na tuna é isto.

Isto de ir para o meio de Alfama com mil e uma trajadas (quando todos sabemos que a praxe já esteve mais famosa por aqui), para um jantar de Natal (em finais de Janeiro), marcar ponto de encontro às 13h30 e fazer um brunch (contra a própria definição) depois da hora de almoço.
Isto de fazer troca de prendas altamente aleatórias (e no meu caso, ganhar um “Quem és tu, Candi?” brutal – obrigada Barbie!), e rir muito durante o processo (e verificar um misterioso débito de croquetes da conta do “lanche”…).
Isto de matar a saudade de jogos entre caloiras, candidatas e veteranas, com modinhas e cadeiras à mistura (sem batotas, como de costume…); de começar um jogo de olhos vendados, na base da confiança e entreajuda, e voltar a abrir os olhos para descobrir que mais umas de nós se ausentaram para acabar a jornada de subir degraus na escada...

Esta foi uma noite especial e inesquecível para seis escadinhas que devido ao seu amor, empenho e entrega totais, receberam a Colher de Veteranas! A nós, enche-nos de orgulho saber que o futuro desta família está agora, também, nas vossas mãos. Muitos Parabéns Excelentíssimas Veteranas Galinha, Daniela, Fifas, Rute, Panda e Mareca!



Mas as novas colheres não foram as únicas a sentir o peso da responsabilidade acrescida: parabéns à SIC por ser agora a responsável dos instrumentos, ao Panda por comandar a sala da tuna, à Vilma, Pónei, Cá, Barbie, Adão, Princesa e Daniela por se tornarem oficialmente as novas guionistas do comité de interlúdios, ao Pónei pela tarefa de manter A Feminina em órbita nas malhas sociais do Facebook, e especialmente à Leo (um pouco em jeito de agradecimento), por ter entregue o seu bebé, o blog, com voto de confiança, às mãos de outra
pessoa.

Isto de ser da Tuna tem muito que se lhe diga. É coisa que todo o mundo vê mas só quem cá está, quem se envolve, aprecia, sente falta, entende.
Que em 2014 cada uma traga um pouco mais de si à Tuna (há que fazer valer o facto de sermos “mais de 50”), porque com um Jantar de Natal destes o ano já começou da melhor maneira.


A nova responsável de blog,
Irms
& Montada