Vint'age TAFUL - 21 anos de copos, folia, guitarradas e magia

Nunca se falta às festas de anos dos amigos e, por isso, os dias 9 e 10 de Abril estavam mais do que reservados - A Feminina não faltou nas comemorações dos 20(e um) anos da TAFUL!


Apesar de tuna extra-concurso, não deixámos de levar a nossa animação característica para o convívio e festa de sexta, em que entre Tunídeos açorianos, Versus algarvios, Agricultunos e Luz&Tunos lisboetas reencontrámos velhos amigos (e guias!) de tempos já idos... e se parecemos áquem dos nossos habituais (megalómanos) números, em muito se deveu às Femininas que se disponibilizaram a dar uma mãozinha à TAFUL no que tocou a guiar-lhes as tunas ;)


E se a grande festa que se prolongou até de manhã, foi até de manhã que la estivémos, afinal, sem pasacalles, (quase) todas íamos ter até ao jantar para descansar...

No sábado houve tempo para o convívio e para se tocarem músicas que foram surgindo, umas atrás das outras, até que chegou a hora do jantar, e a nossa barriga ficou mais reconfortada.

Daí partimos para o palco da Aula Magna, mas não sem antes ficarmos a saber que a Mousinho é a nova chefe de naipe dos Bandolins (vai Mouse!), e onde a tuna pôde atuar (e titular), deslumbrar e deixar-se deslumbrar pelas tunas a concurso, a darem o seu melhor. Um obrigada muito especial a estas (especialmente na voz das Femininas-guias) pelos momentos fantásticos que nos proporcionaram!

Findas as atuações e festejos pelos merecidos prémios atribuídos, seguimos em direção à nossa Casa Mãe, onde nos aguardava uma festa que prometia, e que durou até de manhã, com toda a animação e folia que a situação exigia...mas não para todas as Femininas da mesma forma! Acontece que na noite desapareceu para sempre uma mão cheia de (5) meias roxas, e se já antes nos orgulhavam, agora a Catarina Valente, a Ana Mendes, a Inês Frazão, a Carolina Cruz e (especialmente, a nova secretária) Marta são caloiras de escada na lapela para reforçar o compromisso - Parabéns a todas (e madrinhas mais e menos babadas)!

Porque tuna não se explica, sente-se, e só quem partilha estas vivências compreende, parabéns TAFUL, e que venham mais 20 de uma assentada, que estaremos cá!

Ana Mendes e Irma

III Badalo (e algumas palmadas!)

O primeiro festival do semestre por si só prometia e o entusiasmo em cada Feminina era mais que evidente. Desta vez, e pela primeira vez, A Feminina tinha como destino Évora, participando no III Badalo, festival organizado pelo Grupo Académico 6Tetos (obrigada!) – um festival diferente para uma tuna diferente, uma vez que éramos a única tuna feminina a concurso!

Como já vem sendo habitual, iniciámos a nossa aventura com uma viagem de autocarro, animada como sempre, bem brindada e envolta em ambiente bem divertido durante caminho inteiro, desde as nossas vaquinhas aos agricultores! Chegadas a Évora, foi hora de arrumar os instrumentos e seguir para o jantar, onde o convívio com outras tunas não faltou. Seguiram-se várias horas de muita dança, e convívio bem regado noite adentro!

Depois de uma "noite" de pouca horas de sono (talvez 2-3h, para as mais dorminhocas), iniciava-se o dia de Sábado, dia habitual de Passa-Calles para o qual a Açorda do almoço nos ajudou a acordar; este ligeiramente diferente do normal, no qual os nossos guias Bote, Taveira, Ribeiro, Migas e Luís (obrigada pela paciência toda - sim nós sabemos que é difícil :p) nos levaram a passear pela cidade de Évora, cantando umas modinhas e fazendo os habituais brindes (com água dá azar...), numa tarde bem passada (e com muitas fotos à mistura)!


Aconchegadas com o jantar (poderia ser o festival do bacalhau… literalmente) era hora de ensaiarmos pela última vez.
Vozes aquecidas? Check. Instrumentos afinados? Check. Palavras motivadoras das ensaiadoras? Check.

E assim estava tudo pronto (ou não) para mais uma vez subirmos a palco – só que esta era uma noite ainda mais especial, com a estreia da nossa nova solista Márcia: Parabéns! - nervosismo era muito mas no fim foi um grande momento e encheste-nos a todas de orgulho! (inclusive a 3 auto-intitulados “dinos”, que largaram as suas coisas em Lisboa para partilhar mais uns momentos connosco – e serão sempre bem vindas!).
Mas no final foi a Canção do engate que teve um sabor muito especial, quando vemos chegar (e juntar as vozes às nossas, mesmo de fora do palco) os nossos queridos amigos da TAFUL (que, quando querem, até são bons rapazes).

Com a sensação de dever cumprido, chegava a hora dos prémios e de mais uma estreia: a primeira vez que a nossa Magister Patrícia e a nossa Vice-Magister Barbie subiam a palco e logo para receber os prémios de “Melhor Cajado” e “Melhor Chibato
(vulgo Melhor Porta-estandarte e Melhor Pandeireta respectivamente, e sim, foi difícil na altura perceber o que estávamos a ganhar!).
Mas os 6Tetos teriam guardado o melhor do festival para o fim, com a sua música mais conhecida (principalmente o refrão): “Palmadas palmadas, dá-me umas palmadas. Amarra-me as mãos e.. dá-me umas palmadas” com direito a coreografia, executada na perfeição pelas nossas Magister e Vice- Magister em palco (momento e música que nunca mais sairão das nossas cabeças!)

E como nenhuma noite d’A Feminina termina antes das 6h, seguia-se uma noite muito animada na discoteca Praxis, de onde só saímos quando a mesma fechou! (não mentimos ao cantar que “Até ao nascer do dia, a Femi aguenta maaaais!”)

Assim terminava mais um festival que certamente estará no top de muitas, desde as mais novinhas às mais “antigas”. Será com certeza um sítio ao qual as mais de 50 irão querer voltar, com muitas memórias e recordações que só quem lá esteve sabe!


Meira e Irma

I Traçado

Desde o ano passado a "cozinhar" qualquer coisa, foi em 2016 que a FFUL (e o resto do mundo certamente, tal não foi a publicidade) viu nascer um novo projecto com sabor a tradição d'A Feminina: bemvindo, I Traçado - o nosso econtro de tunas!

Muitas reuniões, ideias, e-mails (muitoooooss e-mails), nervos, atuações e idas à baixa depois, foi nítida a dedicação com que as “mais de 50” abraçaram este projeto, tornando o (inicialmente) sonho realidade - e no fim-de-semana que antecedeu o Traçado, o rebuliço de Femininas aterefadas e trabalhadoras na FFUL foi a ilustração disso mesmo!

Para nós, durante dois dias o mundo girou à volta do I Traçado, começando pela noite de sexta-feira na receção às tunas: as tunas femininas, TFMUC e Lusitana, e à (masculina) da casa - a TAFUL!

Seguiu-se o jantar no bar da faculdade, onde animação e comida não faltaram, e a bebida também em não - bem representada, entre outras e como não podia deixar de ser, pelo característico Traçado. Encheu-nos de alegria, orgulho e recompensa ver interação e convívio entre a tunas que proporcionámo, sentido sem dúvida que o esforço de tantos meses estava  a valer a pena.


Podíamos dizer que a festa continuou pela noite dentro, mas assim talvez não se passasse a ideia de que de manhã ainda durava o festejo! De coração tão cheio, nem sentimos o cansaço.

Reunir as tunas sábado na esplanada do bar para almoçar foi outro desafio superado - o almoço passou-se rápido, tal não era a ânsia pela tarde repleta de surpresas! Deu-se início ao peddy-paper, onde os tunantes aproveitaram para conhecer um pouco os cantos à casa enquanto percorriam os vários postos: de quizz e jogos musicais a desafios como o beer pong, diversão não faltou!

Para terminar a tarde, as tunas convidadas reuniram-se novamente para lanchar, num dos momentos de maior descontração e partilha tunante de que há memória, e tocaram-se várias "modinhas" conhecidas por todos até ao pôr-do-sol!


Com a garganta seca de tanto cantar chegou o jantar, seguindo-se-lhe o momento mais aguardado da noite: as atuações.
As luzes acendem-se e o espetáculo começa - a estrear o palco da I Traçado, vindas de Coimbra, a TFMUC trouxe consigo muito espírito e a característica "saúde!", seguiram-se as atuações da tuna masculina da casa, TAFUL, da tuna feminina da Universidade Lusíada, as sempre presentes Lusitana,  e por fim da tuna Universitária do IST, TUIST.
Aproximando-se o fim do espetáculo, via-se que o público pedia por mais. Chegou então a hora d'A Feminina subir a(o nosso) palco do I Traçado.

Depois do nosso “Titula-me” e de dançarmos ao ritmo d’"O Maneio", já nos preparávamos para a despedida do público, quando os nossos amigos da TAFUL tinham ainda uma surpresa preparada para nós: um momento memorável e nostálgico da Acetuna (a "tuna mista") - sem dúvida, a repetir!
A sensação de estar em palco foi sem dúvida das mais especiais que já sentimos. Desde a mais velha à mais nova, a felicidade era visível na cara de todas e cada uma de nós. Foi ali que nos apercebemos que o I Traçado deixava de ser um sonho, tornando-se realidade.

Passámos para a festa, onde todos se divertiram (até de manhã, mais uma vez) e onde mais uma vez se fez notar o espírito de convivo entre tunantes!
Quando já todas pensávamos que a festa tinha terminado e que já tínhamos sentido todas as emoções possíveis, heis que surgiram mais surpresas: A Feminina ganhou não só uma nova Magister, mas também a sua primeira Vice-Magister - Que dupla! Porcelana e Barbie, enchem-nos de orgulho! Para vocês ficam os nossos sinceros parabéns e o orgulho de vos ver assumir tão valorosas posições. Deixamos a promessa de que não vos faltará apoio e força para a construção deste novo caminho.

Não podemos deixar de agradecer a cada Feminina que trabalhou e se esforçou pela conquista deste sonho, e em especial à Montada - tu, que mais do que ninguém, te dedicaste de corpo e alma a este projeto e foste o exemplo, impondo-nos o ritmo (sempre acelerado, claro) e transformando este encontro de tunas em algo enorme!


A ti, Inês Monteiro, farmacêutica, amiga, a nossa até então Magister, deixamos o maior e mais sincero “Obrigada”. Não há texto que conte a tua aventura, palavra que descreva a tua grandeza, música que fale da tua devoção.


Por estes anos que te entregaste a nós, sem limites ou barreiras, por avançares por cada uma e representares o verdadeiro significado de “família”, hoje, somos mais e melhores, somos UMA que tu uniste e fizeste crescer.

"Uma vez Feminina, Feminina até ao fim."