Já passava das 20h quando o autocarro da Mafrense, conduzido pelo nosso já conhecido"Rodolfo", saía de Lisboa em direcção à Covilhã. A viagem mostrava bem a alegria do reencontro e a expectativa de mais um fim-de-semana em família. À nossa espera não teríamos a tradicional primeira noite de Festival, mas sim a noite do "Aquecimento". Obrigada à EncantaTuna e aos nossos guias que nos acolheram uma noite mais cedo que o previsto.
Chegadas à Covilhã já a fome apertava.
Mas será que o restaurante ainda nos dava de comer e de beber às 11 e tal da noite? A sorte é que a nossa magister tem sempre tudo controlado.
Tivemos tudo aquilo a que tínhamos direito e já com o estômago aconchegado e a alma mais quentinha seguimos os nossos guias até ao Bar dos Leões.
A festa já tinha começado.
A Desertuna tomou as rédeas da animação musical. Com eles e os desejos de boas vindas de todas as anfitriãs que por nós passavam, as horas desta primeira noite foram fugindo e por muito que nos sentíssemos com capacidade para aguentar muito mais, a consciência falou mais alto e levou-nos por um longo caminho até à nossa camarata. Os banhos iam começar cedo, o tempo para dormir começava a escassear.
O acordar da manhã seguinte foi duro. Umas dores de cabeça, umas más-disposições e umas sedes estranhas, não nos permitiram a todas estar presente na recepção das tunas e só nos encontrámos todas já no almoço no mesmo bar da noite anterior.
Energias repostas e já com a cerveja/moscatel na mão partimos para o nosso passa-calles. Ligeiramente longo (principalmente pelas ruas desniveladas e pela chuvinha que teimava em persistir) mas muito completo.
Não faltou música, dança, álcool, brindes, gritos e muita, muita neve...
Também não faltou a cara de desespero dos nossos guias pelo nosso passo lento ou mesmo imobilidade temporária. Obrigada Guias (Guios), Galvão e DannyBoy pela santa paciência. Sabemos que não somos fáceis.
Foi o que aconteceu...Sem retorno e num palco em que o toque de um tacão do sapato se ouvia, foi o nosso olhar cúmplice que nos concentrou, que nos encorajou e que resultou. E resultou mesmo. O nome d'A Feminina soou nos prémios Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte e MELHOR TUNA. E aqui foi a invasão do placo, foi o moche de perto de 40 Femininas felizes, de sonho realizado e sentimento de dever cumprido. Para muitas foi o primeiro Melhor Tuna, para outras o confirmar de que somos realmente boas e para todas um ânimo e força para o futuro, para fazermos mais e melhor.
Com o sentimento de pura felicidade a noite só acabou às "novas" 9 da manhã quando entrámos no autocarro e adormecemos...
Parabéns Magister por seres a nossa Mulher Furacão!
Parabéns Pi, Dantas e Mustela por serem grandes ensaiadoras! Finalmente a recompensa!
Parabéns Femininas por sermos quem somos...a Melhor Tuna e Tuna que Anima!