#trovasdomundo
E assim "
o Trovas começou", com A Feminina e todo o Mundo à mistura - literalmente.

Na XIX edição do seu grande festival, a
Gatuna ofereceu os bilhetes para que A Feminina trouxesse consigo o espírito tunante da
Ásia - para não variar, + de 50 chegaram para atrasar o
check-in que estava previsto para as 17. Mas nem o atraso nem a fome que uma (looonga) viagem transcontinental pode despertar quebraram a animação; e cinco horas, um encontro com a equipa de Hóquei em Patins do Benfica, três músicas e muitas cantorias depois - "
Estamos aqui em Braga, A Feminina já chegou!"
A ânsia de chegar à Herdade Casa da Renda (nossa nova escala) era tanta que o nosso motorista quis levar o portão a jantar... percalços de viagem, a bagagem fora de formato não foi aceite a bordo e minutos depois avisávamos que fosse "
Fino ou Vinho verde, para nós nunca é demais" e "
manda(ssem)
vir o absinto que A Femi aguenta maaaais!" - dito e feito, não sobrou garrafa vazia porque na hora do brinde,
1, 2, 3, 4, (S)fomos mais de 50 a pôr o clima lá no alto!
Mantendo o tradicional alinhamento, partimos Lisboetas trajadas, jantadas e regadas da Herdade com destino ao BA, mas à chegada deu entrada um mix asiático de
pandas caloiros, sedutoras
gueixas veteranas e nem a candidatas a
QuéFrô com a missão de vender a entrada foi vedada - animadas na festa, nem démos pelas horas passar...

E sábado de manhã o lento despertar fez com que algumas tivessem de saltar o pequeno-almoço, e animadas (e esfomeadas) cantámos modinhas no Restaurante Cristo-Rei enquanto recuperávamos forças para tudo o que se seguiria: um
passa-calles com actuação pelo meio em que os espectadores não ficaram indiferentes ao nosso
maneio e um
workshop em que se revelaram muitas odaliscas foram as ocupações perfeitas, dissipando (ou melhor dizendo, adiando) o nervoso miudinho para aquela que mais tarde viria a ser mais uma actuação no grande
Theatro Circo, e esta
de muitas estreias: de veteranas a estreantes em palco, há quem o pise agora, com uma nova responsibilidade: Parabéns à
Sic, à
Márcia e à
Adão que pela dedicação que nos traz boas memórias e pela memória na sabedoria das vozes são as nossas
novas ensaiadoras! E assim todas contribuímos para que o público se recordasse de um nosso antigo Instrumental da Amélie e se deixasse levar pela nossa nova Canção de Engate...
Sem nunca desanimar, mesmo de malas vazias de prémios, a sensação de dever bem cumprido encheu-nos os pulmões e, sem qualquer reserva, "
danificámos a voz, e cantámos MUITO mais alto" mesmo antes de tirarmos a foto que faltou durante o dia e a festa seguir novamente para o BA, onde entre danças, bebidas e risos já com travo de saudade, A Feminina foi eleita uma vez mais
Tu(-tutututu tu)na + Tuna!
Já com as baterias nas reservas, mantivemos a festa até encerrar o BA, mas a noite não estava acabada, não para todas nós...
Entre pijamas, gargalhadas e roncos de dorminhocas, passou menos-percebida a
ausência de uma escada, perdida na noite Bracarense - e o raiar do sol que amanheceu o domingo iluminou uma colher no seu lugar: se dedicação tivesse um nome, seria certamente o da nova veterana:
Parabéns Sousa, e obrigada pelo muito que em pouco tempo deste a esta tuna - tu mereces!
Depois do check-out (e da obrigatória escala no Mc Donald's), uma viagem de regresso em que não faltaram as clássicas reivindicações de naipe e o merecido descanço (qual ressaca, culpa do jet lag!) pôs o ponto final em mais um grande fim-de-semana de festival - para tantas o primeiro, mas para todas
inesquecível - ficamos à espera do
próximo!
Irma