10 Expedições + uma

Depois de uma (nada) loooooonga viagem intergaláctica, A Feminina voltou do XI Expedição - um festival atípico, e não só por ter sido à porta de casa, com que encerrámos o nosso Semestre!

Como muitas vezes em filmes de ficção científica, o início foi algo ‘fora da caixa’: uma ida à iluminada Baixa Lisboeta vet free aqueceu-nos as vozes para o momento que seria um dos mais únicos inícios de festival – quando um apaixonado leva o “Uma vez Feminina, Feminina até ao fim” até ao seu pedido de casamento, convidando-nos a partilhar com ele e a sua Feminina, com o Jardim da Estrela como palco, este momento tão especial – parabéns à Catarina e ao Tiago, e que permaneçam muito tempo Em todas as ruas do amor :)

Mas foi já mais perto do nosso Tejo, nos Meninos do Rio, que A Feminina – agora em força, das quatro roxas estreantes a colheres que nunca deixaram de marcar presença e deixar saudades – se reuniu para, com as outras tunas presentes no festival, sorrir, partilhar, jantar (está claro!), e mais tarde ainda dançar – encerrámos a pista e deixámo-la vazia (e a árvore de Natal bem mais aliviada). Menos características foram as ausências, que pouco a pouco, e sem se fazer notar, se fizeram depois sentir: neste atípico festival, três escadas não deixaram de se perder na noite por ser sexta-feira, mostrando que o frio amanhecer de sábado, que tanto parecia tardar a quem esperava, nos trazia a todas três merecidas veteranas – porque não há dia de semana dedicado ao reconhecimento do esforço, à Teresa, Regina e Pónei parabéns pelo salto para a colher!

Apesar do descanso matinal em jeitos de noite (não) dormida, e dos atrasos ao almoço que daí advieram, entrámos com tudo e a cantar no passa-Técnico  – encantando com a nossa versão de Can you feel the love, ganhando um avatar com dotes de bandolim , mostrando o nosso talento natural para demos tudo ao nosso público com a naturalidade e a garra que só a “prata da casa” tem.
a Zumba e recarregando forças no lanche – e o tempo pareceu voar daí até ao palco onde, umas pela primeira e outras pela última vez,

Pautada por prémios, emoções, estreias e (antecipada) saudade, às nossas prateleiras na Sala da Tuna somam-se o último prémio de Melhor Pandeireta da Ermelas, o prémio de Melhor Solista de despedida do Pónei e o prémio de Tuna + Público que conquistámos com a grande ajuda da presença de amigos e família que vieram ver-nos no nosso habitat natural: o palco e Lisboa; mas a noite não se ficou por aí – esperava-nos mais festa no IST, e foi para lá que rumámos e, para não variar, foi lá que ficámos até ao encerrar da pista.

Não querendo que o festival acabasse, domingo ainda nos juntámos ao brunch promovido pela TFIST e aí sim, as “despedidas” foram saudosas, e a sessão fotográfica com os incansáveis guias Joni e Rui (que nos deu um atípico souvenir), com a Alameda como fundo, encerrou o grande festival.
Soma-se às nossas memórias este festival na nossa Lisboa, com travo de inesquecível, de primeiro, de último, mas nunca de ‘mais um’, e contornos de galáctico!


A gerência,
que vai ausentar-se do teclado,
Irms

Aos Saltos no IV Medicalis

Embora o IV Medicalis, festival da anfitriã C’a Tuna aos Saltos, só começasse oficialmente no sábado, a sexta-feira foi o dia escolhido pel’A Feminina para dar trabalho antecipado aos guias e se pôr a caminho da Covilhã – um aquecimento para a festa...
Mas de aquecida só mesmo a metade esquerda do autocarro durante a viagem (apesar dos pedidos insistentes para que se ligasse o ar condicionado a temperatura mais baixa!), e embora a noite estivesse “amena” (para padrões mais nortenhos do que aqueles a que estamos habituadas), o único calor com que contámos foi o humano quando exercitadas, bem cansadas, e forçosamente aconchegadas, nos deixámos dormir as três horas que a noite ainda guardava até ao Check-Som mais matutino de sempre…


Check-som esse que inaugurámos (com alguns percalços!), mas depois do qual a C’a Tuna nos surpreendeu: o frio não era muito, mas os tapa-orelhas personalizados fizeram as delícias de todas, da mais nova candidata à mais veterana!




A questão que se colocava aquando da nossa distribuição por quartos no Hotel, a essa já tínhamos respondido incontáveis vezes em Braga – como enfiar mais de 50 em espaço para cerca de 30 e poucas? E, missão cumprida, coubemos!
Do almoço no BA recordamos o Maneio com que desafiámos as outras tunas a dançar, muito convívio e o arranque para aquele que seria o passa-calles com maior número de postos que A Feminina fez em 2014: 7 postos, cada um com a sua bebida, e do vinho verde (com o qual intercalámos uma actuaçãozinha) à cerveja sempre em folia e a fazer-se ouvir, A Feminina animou(-se) e alegrou a Covilhã e (por) quem passava!


E talvez muitos postos (que é como quem diz, copos) seja a fórmula perfeita para a descontracção que mete o nervoso miudinho dentro de um sapato na hora de subir a palco…ou em 5! Fórmula perfeita ou não, de uma das nossas melhores performances ao reconhecimento por parte do júri foi um salto – ou quatro: trouxemos connosco os prémios de Melhor porta-estandarte, Melhor pandeireta, Melhor instrumental e Melhor Tuna, e nem o de Melhor Passa-Calles deixámos lá pelo Norte!

E depois da festa, nem o frio das noites da Covilhã, que tantas boas memórias nos proporcionaram tanto em passado distante como no passado fim-de-semana, resistiu ao calor da recepção depois de uma passagem: mesmo com frio, a dedicação e o esforço descalçaram meias que deram lugar a cinco merecidas lapelas recheadas com escadinhas - parabéns Barbie, Sara Andrade, Meira, Pedrosa e Débora por serem as novas caloiras desta nossa Tuna!


Somadas escadas, saltos, a maravilhosa (Mr.)pizza de domingo, e boas recordações, somamos o terceiro festival do semestre à contagem! Que as saudades da Covilhã nos aconcheguem e o reencontro esteja para breve – obrigada por tudo C’a Tuna aos Saltos!





irms

mais e MELHOR : A Feminina no VII Scalabis

“…com o Tejo a teus pés, tuas portas vão dar ao sol” e foi no fim de semana solarengo de 31 a 2 de Novembro que A Feminina levou o seu pedaço de Tejo lisboeta até Santarém, a convite da TUFES.

Sexta-feira, bem acolhidas pelo jantar aconchegante, o divertimento esteve sempre presente, não fosse esta a “tuna que anima”, é, sem margem para dúvidas, “A Feminina por toda a parte!”. Chegada a hora da caracterização, porque de noite de Halloween se tratava, só a decoração fez notar o ambiente assustador que nada combina com o espírito tunante. Entre a tentativa de construir uma abóbora, criar múmias de papel higiénico ou vestir uma t-shirt congelada, a noite aqueceu pela vontade satisfeita que se fez ouvir: “queremos finos à borla!”. Com o serão já longo e depois da Bagatuna se fazer notar (e bem) em música para os nossos ouvidos, foi hora de descansar.



Chegado o dia da actuação no Teatro Sá da Bandeira, a tarde trocou os habituais passe-calles de festival pelo convívio entre tunas e estudantes, pelo copo na mão e a dança no pé, pelas gargalhadas de tanto em comum ou talvez, de um copo a mais.
Mas, quando se é Feminina, sabe-se que mais do que festa e guitarradas é no palco que está O desafio. E porque o “acorde família” faz com que acertemos sempre “no tom deste desafio”, desta vez, podemos dizer, que foi superado com distinção. Assim, a musicalidade e a alma que caracteriza o que fazemos e o que somos, valeu-nos os prémios de Melhor Porta-estandarte e Melhor Tuna.



Com a felicidade, não só pelo reconhecimento, mas principalmente pela partilha de emoções académicas que se fez sentir ao longo de todo o festival, a festa continuou até ao nascer do dia.
Mais do que o mérito de termos sido o MELHOR que por lá passou, o VII Scalabis deixa-nos com mais e MELHORES histórias para contar. E essas, valem mais do que qualquer acréscimo na prateleira dos prémios.

Despertador