Tej&Tunas'97

Sexta feira, 27 de Novembro, avizinhava-se mais um festival. Este vinha com um sabor especial pois era o último do semestre e assinalava o final de mais uma jornada d’A Feminina.

Começou da melhor maneira: um jantar na nossa casa (FFUL),no qual não faltou animação e brindes entre as mais de 50 Femininas que lá marcaram presença. E como não existe pretexto para faltar a um bom convívio, contámos com a visita de algumas veteranas mais velhas. O nosso espírito atravessou fronteiras e foi de braços abertos que recebemos a nossa candidata Espanholita de quem siempre sentimos saudade.

O aquecimento estava feito, vozes e instrumentos afinados! De capa ao ombro partimos em direção à ESTSEL onde a Est'es La Tuna Feminina, a tuna anfitriã, nos recebeu da melhor maneira e nos orientou para a festa que iniciou oficialmente o festival!

A noite passou e foi já na manhã seguinte que nos voltámos a encontrar na ESTSEL para almoçar. Seguiu-se um passa-calles (bem regado) pela faculdade onde nos foi possível conhecer e interagir com as outras tunas. Muita foi a cantoria e a diversão que nos acompanhou durante a tarde que antecipava uma noite a não esquecer.


Chegada a atuação, A Feminina subiu a palco recheada de alegria e decidida a dar um espetáculo que refletisse o trabalho desenvolvido nos últimos meses. Não vacilámos e foram três os prémios que trouxemos para a nossa sala: tuna mais público, melhor estandarte e melhor pandeireta! Ainda antes do fim do espetáculo o naipe dos estandartes ausentou-se para acolher a sua nova chefe de naipe: a Princesa (Ana Pereira).

A noite não ia nem a metade! Foi entre o barulho das luzes da festa que se fizeram desaparecer três roxinhas prontas a dar lugar a três merecidas escadas na lapela. Como resultado de um enorme esforço e dedicação, surgiram três novas caloiras na tuna A Feminina: Sofia Cruz (a não tão eterna candidata), Mónica Coutinho (Mó), e Helena Nascimento (Valquíria). Para elas deixamos os nossos sinceros parabéns!

E assim chegou ao fim de mais um festival marcado por inúmeras surpresas e constante alegria! Aguardamos ansiosamente o próximo! J


E uma vez feminina… Feminina até ao fim!

(Aven)tuna em Felgueiras

Foi em Felgueiras que marcámos o início de um novo semestre e de um novo capítulo nesta história d'A Feminina: rumámos assim ao I Aventunate numa cidade onde nunca antes A Feminina tinha estado e feito história.

Decidimos partir de Lisboa ao fim da tarde, para uma viagem de autocarro (pouco) habitual.
Na realidade, a viagem seria um pouco mais (ir)regular do que o costume. O motorista não nos permitiu o normal ambiente de folia e espírito de viagem de tuna que é constante. Tivemos de ir mais sentadas do que o costume e muitas vezes ao som de: Putzgrilla – Sentadinha: “Dá uma sentadinha, dá uma sentadinha, tou ficando louco…”. No entanto, logo as palavras acolhedor e família tomaram assento nos bancos confortáveis (talvez pela primeira vez o possamos atestar!) do autocarro.
Candidatas e Caloiras foram emparelhadas, partilhando histórias e momentos dando asas à criatividade.

Chegadas ao destino foi hora de jantar e de nos prepararmos para uma noite fria de serenatas. Às refeições deste festival foi-nos servido o “Tomate”, um vinho um quanto ao tanto duvidoso!... Mas, que apesar de ser bem “mais pesado” do que os que costumamos beber, nos deu muita “animação”...

Nas Serenatas… Sim, leia-se bem, Serenatas! Apesar de não ser nossa tradição levámos a "nossa Chamateia” para aquecer o espírito e o coração de quem nos ouvia, e aí ficámos a conhecer as outras tunas a concurso e começou a longa noite que se avizinhava. Seguimos para o mítico Bar Académico de Felgueiras, onde a entrada não foi muito fácil! Digamos que.. íamos com excesso de peso!… Depois de mais uma “marosca” para entrar, e sem dúvida que com muito engenho e criatividade, foi altura de tirar o pé do chão!

De madrugada sozinhas na festa decidimos ir dormir para recarregar baterias para o dia seguinte, ou devemos dizer para as horas seguintes? Já de manhã, foi altura de almoçar e prepararmo-nos para o grande passa-calles- quando este começou o frio e a chuva faziam-se sentir mas nada pára A Feminina! Entre vídeoclips e muitos momentos animados, deixámos marcas nas ruas de Felgueiras. E pelos vistos não só, visto que ainda deu para aparecer na televisão no “Portugal em Festa” da RTP e mais uma vez, se houve estrelas fomos nós!

Depois de uma tarde tão animada em que até nos ofereceram um pão-de-ló (obrigada!!), foi altura de jantar. Para quem já conhece a Feminina foi um jantar dos nossos: com músicas e coreografias. Findo este, os nossos guias puseram a Feminina em sentido e com eles marchámos até ao local da atuação.

Da atuação comemorámos os três prémios que trouxémos connosco: Melhor Solista (Parabéns às nossas lindas Solistas!); Melhor instrumental e Melhor Pandeireta.
Agora sim, A Feminina estava pronta para mais uma noite de arromba e dança. Foi sem dúvida uma noite fantástica com muita bebida (à borla!!) e muita diversão... uma noite de ficar de boca aberta ;)! À ida para “casa” tivémos mais um momento de Femininas e a palavra Cenoura ganhou outro sentido.


Antes de chegarmos a casa, A Feminina tornou a surpreender-nos: duas nossas caloiras desapareceram antes de uma “actuação” e voltaram mais tarde, com a lapela mais carregada e com um amor à Feminina ainda maior! Tínhamos assim, duas novas veteranas: Irma e Nobre - Parabéns por tudo o que deram à Feminina. Agora sim era hora de ir para casa.

“Uma vez Feminina…”