Natal

Se juntar 50 não é fácil, imaginem o quão difícil é reunir uma centena. Fora de época, mas com o mesmo espírito, A Feminina realizou, em Janeiro, o Jantar de Natal.


A música manifestou-se no tom certo, ao longo da tarde. No entanto, e surpreendentemente para algumas, apenas se fez ouvir o timbre de escadinhas e roxas (a menos) na baixa lisboeta. A Raquel, a Joana Antunes, a Madalena, a Beatriz e a Joana Costa ganharam o reconhecimento de uma escadinha da lapela.

Entre copos e guitarradas, a festa estava animada. Afinal, era esta a tuna que (todas NÓS) queríamos ouvir.
As saudades transformaram-se em boa energia e a troca de prendas provou que todas as horas que resumiram a vida académica que escrevemos ao longo do último ano criaram amizades e fizeram História.
E por falar em histórias, houve quem optasse por contá-las em fotografias. Assim, seguiu-se o filme que constitui o óscar de melhor argumento, a prova que a Femi aguenta mais porque com mais ou menos de 50 havemos sempre de afinar sem chá de menta. E é por isso que o próximo parágrafo mantém como sujeito a tuna que trazemos no coração, mas muda a pessoa a quem se dirige.

Obrigada Montada. Pela franja à lua, por não querermos ir embora sem uma praxe tua, pelas mil vezes que repetiste “não façam barulho” em cada ensaio e pelos “vocês são as maiores” em cada subida a palco. Obriga Inês Monteiro. Pelo teu tempo ser nosso e por teres uma palavra diferente para cada uma de nós. Obrigada por pores tudo o que és nesta tuna que és tu que fazes.

E porque um final nunca vem só, agradecemos também às Femininas que durante o último ano se tornaram Farmacêuticas: as nossas finalistas!

Sem darmos conta do avançar do tempo, a festa continuou ao longo da noite. Das mais novas às mais antigas: quando se é Feminina uma vez, é-se até ao fim. Afinal, o amor (à Tuna) não é o tempo nem é o tempo que o faz.
Despertador