O final de tarde de sexta-feira, dia 16 de Novembro, chegou... Chegou com alegria e ansiedade, mas também com muitos avisos do tornado no Algarve.
Possivelmente, até se deveu à nossa chegada, mas a verdade é que o tornado não passou por Faro e nem uma ponta de mau tempo se fez sentir naqueles três dias de muita Tuna e Espírito Aacadémico.
O autocarro estava pronto a sair mesmo ao final do dia...já era tarde, mas o trânsito de Lisboa não perdoa e com esperas, pressas e mal-entendidos quase que não seguíamos todas para Faro...
"Falta a Irma! Falta a Irma!"
"Falta a Cá! Falta a Cá!"
Reunidas as muitas Femininas o autocarro partiu e em toda a viagem se ouviram instrumentos e gargalhadas. Eram dias que prometiam...
Chegadas a Faro e após verificar que os carros não tinham voado e que tudo parecia seguro, apenas houve tempo para afinar intrumentos e subir a palco para a Noite de Serenatas da X Moura Encantada.
Esperamos que as nossas serenatas... "Chamateia" e "Maria Lisboa" tenham valido cada minuto que o público teve de esperar pela nossa chegada.
Dali seguimos para o BA de Faro...De copo na mão e ao som de grandes hits musicais a noite estava feita! Foi até a consciência e o cansaço falarem mais alto...e dali seguimos para o FaroLounge onde uma curta noite de sono nos aguardava.
A manhã de Sábado foi inexistente como já seria de esperar...mas para o almoço e para a tarde de dança as energias voltaram e foi com o maior empenho que A Feminina mostrou os seus dotes para a dança, para os ritmos, para os passos mais básicos e até para os mais complicados... Acho que não nos portámos nada de mal!
A noite aproximou-se muito rápido...
Check-som...
Ensaio...
Conselhos...
Avisos...
Palavras de Boa Sorte...
Palavras de coragem...
Palavras de ânimo...
Concentrem-se mas Divirtam-se!
Assim foi...e foi com um sorriso que estivemos em palco e foi com um sorriso que saímos dele. "Correu bem" foi o que sentimos, "Correu bem" foi o que ouvimos dizer as nossas ensaiadoras!
A estreia no Bombo, nas Flautas, nas Pandeiretas, nos Estandartes e no Tchic-Tchic...
A responsabilidade aumentada nos Cavaquinhos, nas Violas, nos Bandolins e no Acordeão...
A presença constante e imprescindível do Contra e do Violino...
Os detalhes do Xilofone, das Castanholas e dos ovinhos...
A entrada segura da caixa...
As vozes de cima, do meio, de baixo e até do "pseudo-meio" que se procuraram umas às outras até encontrarem o seu lugar...
As "mais velhas" e por isso mais ausentes que olham à volta e veêm progresso e crescimento...
As "do meio" que sentem o conforto das mais velhas e orgulho nas mais novas...
As "mais novas" que têm vontade de crescer e que se sentem felizes por aquilo que já conquistaram...
Foram estes os prémios que trouxemos da X Moura Encantada...
É por tudo isto que estamos orgulhosas da nossa actuação e por sermos Femininas!
E foi isto mesmo que fomos comemorar para a entrada do BA nesta última noite em Faro!
Mas ainda havia mais um prémio a receber... A Feminina tem agora mais duas Colheres da qual se orgulha e com as quais conta para crescer ainda mais. Nini Cavaquinho e Açores, muitos Parabéns!
Foi com o sentido de dever cumprido, um sentimento de dias muito bem passados e uma "mensagem" que deixámos Faro, ao início da tarde de Domingo...
Obrigada Feminis Ferventis pelo convite e por termos sido tão bem recebidas!
Este dia começou cedo...quer dizer...a meio da manhã vá! Um bocadinho mais tarde para quem se baralhou nas horas do ponto de encontro...Mas chegámos todas ao nosso primeiro compromisso - o casamento da Sara Farinha, uma Feminina!
É sempre um prazer fazer parte, nem que seja por uns minutos, de momentos importantes da vida de alguém que fez e faz parte desta família. Foi por isso que pegámos nas capas e nos instrumentos e nesta bonita manhã de Sábado rumámos à Quinta do Casal Novo em Mafra. Aqui, tocámos e cantámos...músicas mais recentes, músicas de sempre e até discos pedidos. Mas o melhor de tudo é ter a certeza que na memória da Sara e de todas as Femininas presentes no casamento muitas e boas recordações vieram ao de cima. E só por isso...bastou!
Parabéns Sara e João! Obrigada pelo convite!
De barriga cheia (sim, porque comemos muito bem no casamento) regressámos à faculdade para fazer a digestão e recarregar baterias!
Compromisso seguinte - arranjar uns trocos a tocar na Baixa de Lisboa!
Foi para lá que fomos... Um compasso de espera até nos reunirmos todas de novo e começamos a tocar bem ao pé da estátua de Fernando Pessoa, na Brasileira. E dali não saímos mais! Foi uma meia hora muito intensa e muito agradável. Obrigada a todos aqueles que pararam para ouvir, para aplaudir, para nos ajudar ou somente para dar um sorriso. A baixa Lisboeta numa tarde de Sábado já é animada...mas neste Sábado ficou ainda mais!
Cheias de energia, descemos da Brasileira até à Praça de São Carlos para uma actuação previamente combinada com uma empresa! O que esperávamos que fosse uma daquelas actuações mais "sérias", revelou-se um autêntico bailarico! O grupo de alemães para quem actuámos e com quem a nossa Evy se fartou de falar (Obrigada, foste espectacular), queria era dar ao pé! E no fim da nossa suposta última música só ouvíamos "SÓ MASUMA!!". Não lhes fizemos a desfeita...e foi em grande que terminámos este longo dia de tuna...este longo dia de bons momentos!
Esta foto foi-nos enviada por uma turista que nos encontrou na baixa e parou para nos ouvir!
Com o início do ano lectivo e a chegada de novas caras à FFUL, chegou também uma noite pela qual todos os FFULianos anseiam. A noite do Jantar do Caloiro.
Como já vem sendo hábito, A Feminina marcou presença neste momento importante na vida de um caloiro na FFUL.
Terminado o jantar no tão já tradicional Mercado da Ribeiro, onde se fizeram brindes e votos de boa sorte, Caloiros, Doutores e Veteranos, cantaram e dançaram ao som das nossas músicas, Com o conhecido Maneio, a versão kuduro da Chamateia e as restantes modinhas, A Feminina divertiu os mais antigos e encantou os caloiros, que nos viam e ouviam pela primeira vez.
(Diga-se que a noite não acabou por aqui e até o transporte dos instrumentos à faculdade teve história!)
FFUL à Portuguesa!
Dia 24 de Setembro pelas 17h, o campo desportivo da FFUL viu trocada a bola de futebol por mesas recheadas de comida. Mas não era uma comida qualquer! Eram iguarias típicas de todos os cantos do país, desde o nosso belo Algarve até à Beira, sem esquecer o Alentejo e até a Estremadura, trazidas pelos nossos caloiros que queria mostrar qual a região com mais espírito português.
Dado o sinal de partida, os FFULianos começaram a prova de degustaçãopara decidir qual a região mais apetecível. E como não podia deixar de ser, A Feminina esteve presente, não só com o seu espírito e música mas também com uma barraquinha cheia de especialidades da casa (pelos vistos temos alguns talentos para a cozinha escondidos). A tarde já ia avançada e os apetites saciados, quando formámos a nossa rodinha e convidámos os caloiros a juntarem-se a nós para cantar, tocar e dançar.
Verdade seja dita, foi uma bela tarde passada na nossa e por isso, um agradecimento especial à Mui Nobre Academia de Pharmacia.
Noite de Fados!
No passado dia 2 de Outubro decorreu mais uma mítica Noite de Fados na nossa FFUL.
Claro que esta não seria a mesma sem a actuação de algumas das nossas Femininas. Este ano coube à nossa solista Sara Patrício encantar a audiência com os fados Rua do Capelão e Lisboa à Noite.
Como já não há Noite de Fados sem surpresas, a nosa Veterana Sara Teles, encheu-se de coragem e e deixou o público em êxtase com uma das músicas cantadas pela Feminina e original de Amália Rodrigues, Dar de Beber à Dor, para nós, a Mariquinhas.
Após muitos pedidos e muito ouvir gritar "Fini! Fini! Fini!", a Maria Inês fez-nos a vontade. Raptou a solista e juntas encantaram-nos com a nossa Maria Lisboa.
Parabéns às nossas Femininas.
Mais uma vez foi uma noite muito bem passada entre amigos, acordes e tradição.
Noite de Tunas!
Noite de Tunas que é Noite de Tunas, pede sempre um aquecimento antes de subir a palco. Aquecimento de voz, aquecimento de espírito, aquecimento da alma. Nada melhor que um jantar em "Família" para tratar de todos os aquecimentos.
Após o habitual ensaio no Espaço Pharmacevtico, A Feminina dirigiu-se à sala contígua ao bar da faculdade. Foi o posto escolhido para o nosso jantar. E foi claramente uma boa escolha. Apesar de divididas hieraquicamente por mesas (completamente aleatório), a interacção entre as mesmas não podia ter sido melhor. Entre praxe, provas, música e muitas gargalhadas, o jantar foi fazendo o sue papel e o aquecimento foi-se cumprindo.
Para aquelas que se sentaram pela primeira vez nesta mesa como Femininas e calçaram a meia roxa, sejam bem-vindas!
Como nossa tuna convidada, esteve em palco a Barítuna, Tuna Feminina da Faculdade de Direito de Lisboa. E nós estivemos lá na primeira fila a dançar e a apoiar. Obrigada Barítuna pela presença.
O palco que tínhamos à nossa espera era demasiado pequeno...Mal coubemos nós, mais as capas, mais os copos, mais os instrumentos...Quanto mais haver espaço para os tocarmos em condições. Mas que importava isso...Estávamos a tocar para a nossa casa, estávamos a dar as boas-vindas aos nossos caloirose estávamos a viver mais uma Noite de Tunas inesquecível.
Dia 21 de Setembro, Sexta-Feira,
esperava-nos uma actuação daquelas boas mas mesmo boas!
21ª
Feira Nacional do Porco, no Montijo!
Lá regressámos nós à margem Sul….
Em dois autocarros lá foi A
Feminina dividida (numa proporção completamente idiota) em direcção ao local do
acontecimento da noite!
Chegadas à Feira e após uma
rápida vistoria (sim, não vou perder tempo a reportar a “Chamateia” que
cantámos à porca e seus filhotes) dirigimo-nos à barraquinha das Bifanas de
Vendas Novas! Esperámos…É verdade…Esperámos mais um bocadinho…Mas quando a
cerveja e a sangria começaram a chegar, juntou-se o chouriço pronto a assar, o
pão e as famosas bifanas da dita terra. Chegou e bem para confortar o estômago
e alegrar o espírito!
Não tendo sido somente para comer
e beber que marcámos presença na Feira do Porco, a obrigação e o outro prazer
chamava-nos…Feito um rápido aquecimento de vozes, subimos ao palco do recinto.
As “estrelas” da noite éramos nós e o Quim Barreiros…e como o ditado diz, “primeiro
as senhoras”, lá fomos nós abrir o concerto do conhecido cantor! Esquecendo
alguns morteiros e o cheirinho a queimado que se fez sentir no palco, tudo
correu bem! Cantámos as nossas habituas músicas de arraial e com o Maneio lá
tentámos pôr todo o Montijo a dançar! Não se revelou tarefa fácil…Mas esta foi
sem dúvida mais uma actuação para recordar!
Com a tarefa cumprida…a noite que
tínhamos pela frente era de diversão! Ao som do Quim Barreiros nem demos pelas
horas a passar!
Mas sim, ficou tarde e a noite
ainda era longa. Graças aos mesmos dois autocarros tivemos um descansado
regresso a Lisboa. Não podemos deixar de agradecer aos pais da nossa Magister,
por terem sido os promotores deste convite e por terem dado uma ajudinha sempre
que foi preciso.
Chegadas a Lisboa e à nossa casa
FFUL…a noite tornou-se secreta….
Quatro Caloiras d’A Feminina
tiveram uma noite diferente… Uma noite especial e inesquecível! Quando tudo
acabou já era de dia…e elas traziam orgulhosas a Colher de Veterana na lapela.
Parabéns Sara Rico, Salgueiro, Robalo e Telão por mais este passo! Parabéns
por, agora, estar também nas vossas mãos o futuro desta família. Orgulhosas
estamos todas pelo vosso crescimento!
E obrigada às nossas Caloiras e Candidatas que (apesar
de não terem outra hipótese) ficaram à nossa espera de sorriso na cara e tão
desejosas de receber estas novas colheres. Quanto ao pequeno-almoço e à
manteiga de amendoim, falamos para a próxima! É f*did* é f*did*…
Como não podia deixar de ser A Feminina começou mais um ano lectivo em
grande, com mais uma edição da nossa Tournée.
A tarde de Quarta-Feira, dia 5 de Setembro, já ia avançada quando os carros
saíram do estacionamento da nossa FFUL e partiram em direcção à Arrentela, no
Seixal. Apesar do destino não ser muito longe de casa, ainda houve tempo e
espaço para os habituais atrasos e desvios não planeados. Chegadas ao destino e
com a bagagem descarregada, demos início a mais uma Tournée com as expectativas
bem lá no alto. Depois de uma grande jantarada e bem regada como sempre, demos
início à habitual divisão em equipas e aos habituais jogos que nunca faltam no
início de cada Tournée…E que confusão foi! Uma grande salganhada de Candidatas,
Caloiras e Veteranas a tentar concretizar as tarefas atribuídas, com muitas
gargalhadas e companheirismo à mistura.
Depois de uma noite (e manhã) bem dormida e acordadas pela boa-disposição,
tirámos os instrumentos das caixas e começámos a desenferrujar os dedos e os
ouvidos das férias e a relembrar as nossas músicas. Mas esta Quinta-Feira ainda
prometia muita coisa… Rumámos em direcção à Quinta Vinha da Ribeira e fomos
muito bem recebidas pelo Sr. João Monteiro que nos proporcionou uma tarde e uma
noite inesquecíveis. Feitas as equipas e dados alguns conselhos, A Feminina
entrou no terreno para um aceso jogo de Paintball!
Com muitos tiros, tinta e
correrias, a tarde foi escurecendo mas nada diminuiu o espírito de animação que
se sentia na Quinta e cada jogo aumentava não só o cansaço sentido mas também o
sorriso na cara de cada uma. Após o merecido descanso chegou a hora do belo do churrasco
e da bela da sangria…E acompanhados pela malta lá da Quinta, a festa deu-se ali
mesmo…onde a música e a animação terminaram já bem tarde…
A nossa sexta-feira foi de
preparação para a grande noite que se avizinhava e aos poucos e poucos fomos ficando
cada vez mais ansiosas pela actuação e por ver mais caras conhecidas da nossa Feminina
que só se podiam juntar a nós para o fim-de-semana. Esta grande noite chegou e,
de barriga cheia, dirigimo-nos à Festa do Avante na Quinta da Atalaia!
Com
instrumentos afinados e a Tuna a postos, subimos a um palco tão modesto que
fizemos as já habituais, nestas condições, três filas bem apertadinhas. Mas
isso tornou-se apenas um pormenor quando vimos o rosto divertido do público que
esteve sempre a puxar por nós e, melhor ainda, quando nos deparámos com o Sr.
Jerónimo de Sousa em pessoa sentado na audiência.
Chegou mesmo na hora certa o
senhor Jerónimo…o nosso maneio estava a chegar e que divertido foi ver todos a
dar um pezinho de dança! Para terminar a actuação, não podíamos deixar passar
os agradecimentos a pessoas tão importantes que nos facilitaram a realização de
mais esta tournée…Obrigada Sr. João, Obrigada Dona Alice e Obrigada Tia da
Montada! Finda esta actuação, continuámos a espalhar boa disposição e música
pelo recinto, na companhia de elementos de outras tunas que por ali passavam.
O Sábado à tarde foi dedicado aos
jogos de equipas e como não podia deixar de ser, teve a sua componente musical!
Foi-nos proposto o desafio de renovar uma antiga música do nosso cancioneiro!
Desafio bem feito e ainda melhor aceite. Cada equipa deu o melhor que podia na
sua “Mariquinhas” e deixámos as nossas ensaiadoras orgulhosas com as novas
ideias e melodias que surgiram. Mas este Sábado ainda estava longe de acabar e a
noite não podia ter começado melhor…Um fantástico Rally Tascas organizado pelas
Caloiras que contribuiu em muito para a animação daquela noite! Do Algarve ao
Porto, passando por Setúbal e nunca esquecendo as nossas ilhas, o percurso foi
cheio de provas hilariantes e muitos sabores para descobrir! Estão de Parabéns
Caloiras! Da animação passámos para o silêncio…para o medo... Para o terror…
Tinha começado mais uma vez, o Jogo de Terror da Tournée! Conclusão deste jogo?
Uma Sopa da Pedra!
Como não podia deixar de ser, a
última noite reserva-nos algo de mais especial…o reconhecimento às nossas
Candidatas mais pequeninas, que deram o seu primeiro passo nesta grande família
ao receber o seu nome de Snaita.
O sol já ia alto quando fomos
descansar, terminando assim mais uma fenomenal Tournée, com a promessa de mais
um ano fantástico e recheado de momentos bem passados com A Feminina!
No dia 10 de Maio, 5ª feira, não se ouviram vocalitos, ensaios de vozes ou ensaios de naipes no Espaço Pharmacevtico. O barulho concentrou-se noutro lado. Escolhemos uma das mais quentes tardes desta tímida Primavera para trajar, agarrar nos instrumentos, pegar num copo, ou mesmo numa garrafa, e sair à rua. O encontro estava marcado no Arco do Cego e foi lá que a festa se deu! Cantámos, tocámos, animámos quem estava à nossa volta e demos os Parabéns a nós, A Feminina, por mais um ano de crescimento e alegria.
Ficou prometida uma jantarada a sério para comemorar!
18 Maio – Noites de Luar – um convite da TUIST
A Feminina aceitou mais uma vez com grande prazer, o convite feito pela TUIST para as suas Noites de Luar. Esperava-nos um mar de capas negras e o som de muitos e diferentes acordes, nesta sexta-feira à noite, no Arco do Cego. Os ingredientes estavam reunidos para ser uma grande noite, não fosse a chuva que ameaçou toda a nossa actuação e acabou por ganhar força nas actuações seguintes.
Mesmo assim foi um prazer! Obrigada TUIST! Vemo-nos para o ano…
19 Maio – Queima das Fitas 2012 – Não um fim…o Começo!
Não foram só as Noites de Luar da TUIST as vítimas da chuva… A Queima das Fitas de Farmácia também não levou a melhor…e dividida entre a habitual escadaria ao ar livre e o grande auditório da FFUL, fomos vendo os nossos finalistas, os seus amigos e familiares, comemorarem mais uma etapa vencida e o começo de mais uma.
Ao som das suas músicas e bem ao seu jeito, A Feminina desejou a todos os finalistas muita sorte e coragem para o futuro e animou um final de tarde tão importante e especial para todos os presentes.
Para as nossas finalistas…Um grande beijo…Mas não de saudade…Ainda é muito cedo!
24 Maio – XVII Sarau Académico – "Le Grand Cirque FFUL"
Chegou uma das noites mais esperadas para os FFULianos e para nós, Feminina! Temos o maior gosto e orgulho em fazer parte deste espectáculo, não fosse esta uma das actuações em que sentimos mais aquele nervoso miudinho. Mais uma vez e como seria de esperar, foi tão bom tocar e cantar na nossa casa “Aula Magna” para a nossa casa “FFUL”. Aqui a magia é diferente…
Como não podia deixar de ser e como já vem sendo hábito, foi um dia de estreias e de diferentes acontecimentos.
Tivemos três apresentadoras e comentadoras mesmo ao nível de um grande circo - Buraca, Lidgy e Telão – muito bem!
Estreámos a nossa música de solista – “Ai Chico Chico” da Amália Rodrigues. Parabéns Sara Patrício e ensaiadoras. Desafio cumprido!
E a Bárbara, que em nossa representação brilhou tanto e tão bem no meio de tanta voz masculina, no meio da TAFUL em mais uma “Menina das sete saias”. Obrigada TAFUL pelo convite! Parabéns Bárbara!
Não podemos deixar de agradecer à AEFFUL e a toda a FFUL por mais uma vez terem sido um óptimo público, o nosso público.
25, 26 e 27 Maio – II Sal&Fonia na Cidade de Rio Maior
Dia 25 de Maio ao final do dia e às horas que foram sendo possíveis, os carros foram abandonando a FFUL com destino a uma novidade para nós…a Cidade de Rio Maior.
À nossa espera, estava a Sal&Tuna que nos ofereceu um grande e reconfortante jantar – febras, entremeadas, uma bela salada e muitos garrafões de sangria para acompanhar! Quando demos por nós estávamos numa animada roda, de instrumentos na mão, a cantar e a tocar só porque sim, só porque gostamos!
Mas a polícia não gostou…
A polícia mandou-nos embora, fomos parar a um bar, a Mustela caiu e fomos parar ao hospital! Isto tudo aconteceu por causa da polícia.
A CULPA DA MUSTELA TER TIDO UMA AMNÉSIA TEMPORÁRIA E PERGUNTAR PARA CIMA DE TRINTA VEZES ONDE ESTAVA E O QUE TINHA ACONTECIDO É, AFINAL, DA POLÍCIA!!!!!
Não foi agradável, nem é algo que queiramos relembrar (mas não podia deixar de referir) e por isso vamos antes recordar melhores momentos…o Passa-calles pelas ruas de Rio Maior. Foi regado, foi muito bem regado… Até houve apostas para ver quem era o “bucho” afinal! Invadimos uma farmácia e ainda dedicámos o “Titula-me” ao Farmacêutico. Não nos livrámos de beber da pipa da Bagatuna (que só para situar os nossos leitores, continha bagaço...mas do bom!) e quase fomos proibidas de fazer caretas!Terminámos este passa-calles num workshop de dança onde nenhuma de nós se inibiu de mostrar os seus dotes. Obrigada aos nossos guias pela constante companhia e animação nesta tarde!
Já jantadas e com pouco tempo para ensaiar, o processo de concentração teve de ser mais rápido que o normal. Ouviram-se os últimos conselhos, fizeram-se os últimos avisos. Houve o compasso de espera do costume e subimos ao palco da sala de espectáculos mais pequenina de onde eu me lembro alguma vez de actuar. O público estava ali…mesmo ali ao pé de nós…
Esta actuação tão intimista deu-nos os prémios de Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte e MELHOR TUNA! Parabéns a todas!
Não, este não foi um festival normal. Chamar-lhe-ia mesmo, um festival atípico. Nunca nos saiu da cabeça os acontecimentos da primeira noite. Mas mostrámos bem que juntas conseguimos dar a volta. Aguentámo-nos, esforçamo-nos, soubemos dar a volta e sorrir!
E no fim, o que interessa é que tudo correu bem…um traumatismo curado (até ver), mais três prémios na prateleira e muitas boas novas recordações para guardar!
Até à próxima Rio Maior!
31 Maio – Arraial das Palmeiras
Chegou mais uma vez a festa que marca o finalizar de mais um ano lectivo. O tradicional Arraial das Palmeiras organizado pela AEFFUL.
Nesta noite, os caloiros orgulhosos trajam pela primeira vez, traçam a capa e são pastranos da FFUL!
Nesta noite os finalistas brindam à saudade e fazem promessas de não perder o próximo Arraial, nem o outro, nem o outro, nem o outro!
Todos os outros recordam mais um ano de aulas e exames, mas principalmente, mais um ano de festas e jantaradas, mais duas Farmos, mais tardes na esplanada do bar, mas um ano de bons momentos que só são possíveis na FFUL.
A Feminina encontrou-se umas horinhas antes na tasca do senhor Victor...E não podia ter havido melhor começo! Com as gargantas já aquecidas e uma outra boa disposição A Feminina esperou ordens para subir a palco. Este era pequeno para tantas Femininas, que fizeram não duas, não três, mas quatro filas para actuar mais uma vez para o melhor público, a FFUL! Não faltaram as modinhas do costume…o Maneio que põe todos os caloiros (e não só os caloiros) a dançar e o Titula-me, sempre uma música tão desejada! Nem o nosso grande hit faltou “E a Buraca dança o waka waka…”! Só por isto…impecável!
1 Junho – XVIII Noite de Tunas em Oeiras
O primeiro dia de Junho já não é Maio…mas está ali tão juntinho…Se no dia 1 de Junho, podemos sentir a ressaca do dia 31 de Maio, porque não podemos considerar esta Noite de Tunas, mais uma noite para o nosso grande mês de Maio?
Podemos…e se podemos!
Fomos convidadas pelo Grupo de Serenatas da Faculdade de Motricidade Humana para participar na sua XVIII Noite de Tunas! Noite de Tunas é uma noite que chama sempre por nós e é praticamente impossível dizer que não.
O palco era enorme…e ao contrário das cinquenta que somos, naquela noite parecíamos menos, bem menos. Mas tinha tudo para correr bem…Fizemo-nos ouvir em cima daquele palco e cantámos a Oeiras um pouco da nossa história.
Mas aquela noite ainda estava longe de terminar…
Meticulosamente, seis meias roxas foram levadas para a beira-mar de onde, após muito esforço e dedicação, saíram com uma escadinha na lapela, uma madrinha e bons momentos no coração.
Mareca, Regina, Bate, Montada, Daniela e Rute são hoje Caloiras d'A Feminina! Muitos Parabéns. É merecido. E isto ainda é só o começo de muita coisa...
Obrigada a todas as Candidatas e Caloiras que pacientemente esperaram que a magia acontecesse e nos recebessem a todas com um sorriso!
Assim foi o nosso “mês de Maio”…mas não, ainda não vamos de férias…
O ensaio de Quinta-feira à noite com os corvos prometia um espectáculo em grande. Foi assim com esta expectativa que A Feminina se preparou para receber, juntamente com a TAFUL, os Corvos, na nossa Aula Magna!
Últimos ensaios, check som feito (e que bem feito!) e bifanas para aconchegar o estômago, toda a Aula Magna esperava que o espectáculo começasse. Mas ele não começava...e não começava...Porquê? Porque a nossa magister não tinha lentes de contacto e recusava-se a entrar em palco de óculos. Tranquilo...
Lentes postas e palavras de coragem e concentração ditas...Subimos ao palco que tão bem nos conhece. Havia pressão... A pressão da Aula Magna, cuja imponência não deixa ninguém indiferente; a pressão daqueles que convencemos a estarem lá a ver e a aplaudir; a pressão daqueles que connosco partilhariam o palco e até a pressão da gravação veio ao de cima!
E o "barco foi de saída" novamente! Ai que saudades!
Houve de tudo desta vez! Houve risos e sorrisos desontraídos e sinceros...Risos e sorrisos nervosos...baquetas caídas, ausência de alguém para tocar o txico-txico (Ermelas, fazes tanta falta)...Mas mais uma vez o olhar cumplice valeu por tudo...Foi somente o olhar e a confiança que não deixaram ir abaixo o nosso ferreiro!
Não havia a pressão dos prémios...Não iríamos sair dali com o prémio Melhor Tuna...mas todas queríamos ouvir dizer "Foi um bom espectaculo!". E foi...Só esperemos que a gravação demonstre o mesmo.
A nós, seguiram-se os Corvos, que percorrendo os anos 80, nos foram brindando com músicas que a todas nos fez recuar uns anos e recordar outros tempos...
A TAFUL subiu a palco e transmitiu toda a sua energia e boa disposição, levando todos ao rubro (vah, os mais tímidos tinham só um sorriso na cara) com o já conhecido Sr.Doutor. Parabéns TAFUL pela vossa boa actuação!
Na visita dos Corvos às Tunas de Farmácia o momento mais alto da noite ainda estava para acontecer...A altura em que os Corvos se juntam à TAFUL na "Balada das Sete Saias" e à Feminina no nosso instrumental de Yann Tiersen - "Les Jours Heureux".
Foi qualquer coisa de espectacular que aconteceu em cima daquele palco. O nosso instrumental deixou de ser aquela cena mecanizada de que algumas se queixavam para ser algo mágico! Foi uma energia, uma vontade de tocar mais alto e nos fazermos ouvir, um deixarmo-no envolver por aquela música que crescia e crescia...aquela apoteose até ao baixar dos braços do baterista!
Obrigada Corvos pela visita! Foi um prazer!
Obrigada Aula Magna!
Obrigada Público!
Noite com tunas não podia acabar de outra maneira se não no recinto da FFUL com uma barraca de cerveja e bifanas...E ali ficámos...A Feminina, a TAFUL e os Corvos...em momentos de convívio com muita música e muito espírito académico.
É já este Sabado, dia 14 de Abril, às 22h, na nossa querida Aula Magna, que os Corvos se juntam à Feminina e à Taful para uma actuação espectacular que tornará esta noite em mais uma noite memorável.
Os bilhetes encontram-se à venda na papelaria da AEFFUL, FNAC, Worten e Ticketline.
Normal: 10€ Doutorais: 12€
Venham comemorar o Dia do Estudante com muita Música e Espírito Académico!
Já passava das 20h quando o autocarro da Mafrense, conduzido pelo nosso já conhecido"Rodolfo", saía de Lisboa em direcção à Covilhã. A viagem mostrava bem a alegria do reencontro e a expectativa de mais um fim-de-semana em família. À nossa espera não teríamos a tradicional primeira noite de Festival, mas sim a noite do "Aquecimento". Obrigada à EncantaTuna e aos nossos guias que nos acolheram uma noite mais cedo que o previsto.
Chegadas à Covilhã já a fome apertava.
Mas será que o restaurante ainda nos dava de comer e de beber às 11 e tal da noite? A sorte é que a nossa magister tem sempre tudo controlado.
Tivemos tudo aquilo a que tínhamos direito e já com o estômago aconchegado e a alma mais quentinha seguimos os nossos guias até ao Bar dos Leões.
A festa já tinha começado.
A Desertunatomou as rédeas da animação musical. Com eles e os desejos de boas vindas de todas as anfitriãs que por nós passavam, as horas desta primeira noite foram fugindo e por muito que nos sentíssemos com capacidade para aguentar muito mais, a consciência falou mais alto e levou-nos por um longo caminho até à nossa camarata. Os banhos iam começar cedo, o tempo para dormir começava a escassear.
O acordar da manhã seguinte foi duro. Umas dores de cabeça, umas más-disposições e umas sedes estranhas, não nos permitiram a todas estar presente na recepção das tunas e só nos encontrámos todas já no almoço no mesmo bar da noite anterior.
Energias repostas e já com a cerveja/moscatel na mão partimos para o nosso passa-calles. Ligeiramente longo (principalmente pelas ruas desniveladas e pela chuvinha que teimava em persistir) mas muito completo.
Não faltou música, dança, álcool, brindes, gritos e muita, muita neve...
Também não faltou a cara de desespero dos nossos guias pelo nosso passo lento ou mesmo imobilidade temporária. Obrigada Guias (Guios), Galvão e DannyBoy pela santa paciência. Sabemos que não somos fáceis.
Findo o passa-calles, já se viam olhares ansiosos para as horas. O tempo encurtava para o último ensaio, mas este com a calma das ensaiadoras e o anúncio de um casamento acabou por correr bem e todas sabíamos que íamos dar o nosso melhor.
Foi o que aconteceu...Sem retorno e num palco em que o toque de um tacão do sapato se ouvia, foi o nosso olhar cúmplice que nos concentrou, que nos encorajou e que resultou. E resultou mesmo. O nome d'A Feminina soou nos prémios Melhor Pandeireta, Melhor Estandarte e MELHOR TUNA. E aqui foi a invasão do placo, foi o moche de perto de 40 Femininas felizes, de sonho realizado e sentimento de dever cumprido. Para muitas foi o primeiro Melhor Tuna, para outras o confirmar de que somos realmente boas e para todas um ânimo e força para o futuro, para fazermos mais e melhor.
Com o sentimento de pura felicidade a noite só acabou às "novas" 9 da manhã quando entrámos no autocarro e adormecemos...
Parabéns Magister por seres a nossa Mulher Furacão!
Parabéns Pi, Dantas e Mustela por serem grandes ensaiadoras! Finalmente a recompensa!
Parabéns Femininas por sermos quem somos...a Melhor Tuna e Tuna que Anima!
A noite aproximou-se muito rápido...
A nossa sexta-feira foi de
preparação para a grande noite que se avizinhava e aos poucos e poucos fomos ficando
cada vez mais ansiosas pela actuação e por ver mais caras conhecidas da nossa Feminina
que só se podiam juntar a nós para o fim-de-semana. Esta grande noite chegou e,
de barriga cheia, dirigimo-nos à Festa do Avante na Quinta da Atalaia! 
Chegou mesmo na hora certa o
senhor Jerónimo…o nosso maneio estava a chegar e que divertido foi ver todos a
dar um pezinho de dança! Para terminar a actuação, não podíamos deixar passar
os agradecimentos a pessoas tão importantes que nos facilitaram a realização de
mais esta tournée…Obrigada Sr. João, Obrigada Dona Alice e Obrigada Tia da
Montada! Finda esta actuação, continuámos a espalhar boa disposição e música
pelo recinto, na companhia de elementos de outras tunas que por ali passavam.
