XIV Tudo isto é Tuna

Mais um festival se passou.
Começou antes do autocarro, com um magnífico presente das candidatas para a excelentíssima “Mais Gira”: um fantástico #MagiMóbil, e, depois de arrumados os instrumentos, a Femi partiu para a Invicta a convite da TUNAFE (obrigada!)


Cinco horas se passaram (ou será que foram mais?!), entre “(giras) belas e cantadeiras” com grande paródia e folia, e entre novas letras, antigas canções e alguma desintoxicação, até o Sr. Rodrigo, o motorista, teve direito a alguma animação - não fossemos nós as raparigas mais divertidas de Lisboa!

Assim chegámos, e continuámos… Seguiram-se boas horas de muita dança, cerveja (digo, finos!), convívio e alguns collants rotos pelo caminho.
Deixando agora o Sr. Rodrigo mais sossegado, dormimos até ao primeiro hotel (sim porque para a Femi um hotel só não chega!) e entre Contrabaixos e “micro-elevadores” lá nos arrumámos para dormir uma longa noite…de 2 ou 3 horinhas (nem o telemóvel teve tempo de carregar!) e lá fomos nós cuidar dos nossos bebés… os instrumentos.

Seguimos cantando e encantando pelas ruas do Porto até à Escola Primária, sítio do almoço e do Passa-Calles que viria a servir de palco a pizzas, finos e beer-pong.


Depois de uma tarde bem passada e muitas fotos tiradas, seguimos para o magnânimo Coliseu do Porto. Instrumentos afinados, microfones posicionados, será que estamos prontas? Com um jantar bem apressado aqui vamos nós para o último ensaio…

Ensaio terminado, vozes aquecidas e notícias para dar: a nossa Kelly é a nova chefe de naipe do bombo/caixa e… Chegou a hora das antigas ensaiadoras dizerem o adeus definitivo - entre muitas lágrimas e sorrisos a Cá, a Montada e a Regina expressaram a sua alegria e orgulho imenso no que passou, no que fizeram e nas novas ensaiadoras Rita, Márcia e Sic.

O palco nos espera (e pela primeira vez, às notas saídas da flauta da Mó) …
Atuação terminada, palmas batidas, chegou a hora dos prémios. Como é óbvio: A Feminina sendo a tuna que anima, e por isso mesmo, trouxe para casa o prémio Tuna Mais Tuna. Com esperança que a noite fosse uma criança - seguimos para a baixa do Porto.
Mas qual não foi o nosso espanto quando, mais de 50, não coubemos todas dentro da Discoteca, ups! Mas não foi por isso que a nossa noite foi menos divertida!!


E longe de terminada a noite, eis se não quando a subtracção de dois pés de roxas deu origem a uma Galinha e uma Mareca muito babadas: parabéns à Mousinho e à Lili, as novas caloiras d'A Feminina, que muito orgulharão as escadas que agora levam à lapela.


À Invicta deixámos um até já, e mais 50, voltámos para Lisboa, com muitas recordações e agradecimentos à anfitriã TUNAFE.


Pedrógão, 27 de Fevereiro de 2015


Um fim-de-semana. 50 raparigas. Uma estrada incomum. Uma casa num descampado. Muita vontade de (re)começar. Tinha começado o VII Retiro d’A Feminina, a Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.


Na azáfama de uma chegada tardia e não menos comum, já tinha escurecido quando estendemos os sacos de cama no chão (pouco) acolhedor. E por falar em acolhedor, o ambiente depressa ganhou esse significado com o jantar que se seguiu. Se ainda restavam dúvidas, A Feminina demonstrou que todos os problemas têm solução, mesmo quando o sal falha na lista das compras.

De copo (e coração) cheio, a festa acalmou para os grupos de candidatas e caloiras mostrarem que nem uma agitada época de exames pára a vontade de ser parte desta tuna. Das recriações mais espontâneas da Canção de Engate às apresentações mais originais da Tuna A Feminina, o serão reviveu memórias e somou histórias.
A manhã solarenga acompanhada pelas panquecas com sabor a canela trouxe a felicidade de um pequeno-almoço irresistível (para as veteranas) acompanhada da desordem habitual na cozinha, que tanta animação proporcionou. Desta vez, com um almoço mais temperado a tarde ganhou outro sabor quando a música se fez ouvir.

E porque não há tuna como esta, também o habitual ensaio fez parte do programa da tarde acompanhado de algumas visitas surpresa de quem tínhamos já, tantas saudades.
Chegou o anoitecer no Pedrógão e, com o aproximar de mais um serão não poderíamos "tirar o pé do chão” sem a nossa, mas desta vez, de colher na lapela.


E se a dança não foi suficiente para aquecer a noite, a fogueira na floresta que tornou o VII Retiro ainda mais surpreendente, aqueceu o coração de muitas e ouviu as gargalhadas, a música e os momentos de outras tantas.
Com mais um capítulo nesta história de tuna exclusiva para tantas nós, A Feminina provou, de novo, ser o texto que não se repete, num livro que há-de ser sempre (a nossa) edição limitada.

Despertador