A todas... Um Feliz Natal!


e um grande e Feminino 2009!

VI Festafin

É verdade. Mais um semestre Feminino finda com as aulas de um primeiro que agora acaba. 2008 está perto do fim, e com ele grandes momentos se guardam na memória… Ao nível de um ano cheio de grandes marcos (porque o 1º de Março ainda está bem presente!), o último festival em que A Feminina deu o ar de sua graça foi deveras “para mais tarde recordar”!

O convite para ir a Idanha-a-Nova incluía um longo fim-de-semana, mas como as frequências e os testes desafiaram do lado da responsabilidade, marcámos autocarro só para sábado, bem cedo, com regresso marcado para as 3h da madrugada seguinte.

Mas porque um dia de festival não tem o mesmo sabor se não tivermos antes uma noite mal dormida, quisemos ir curtir a inauguração do Kaloiro bar, novo bar académico no Bairro Alto, onde o grande momento da noite ia ser presenteado com o espírito de farmácia, pela presença da TAFUL.
O ensaio acabou eram já umas 11h da noite… e porque o Bairro agora fecha as portas bem cedo, foi difícil providenciar a ida das resistentes até lá… Lá “obrigámos” umas tantas candidatas a ir (já elas adivinhavam as tantas idas ao bar que as esperava), levámos as caloiras do costume e fomos veteraníssimas de capas traçadas até ao beco gélido nas ruas de Lisboa! A noite estava animada, e apesar de me ter esquecido da ginja prometida à minha Estrelinha, as caloiras que já nos esperavam no bar receberam-nos com o grande sorriso do costume! Confesso que só de pensar já me bate uma saudade do tamanho do mundo…
Depois da noite aquecer entre copos e guitarradas, ao som da TAFUL e da Tusófona, os olhares entre as “colheres” femininas foram trocados com uma cumplicidade que apenas nós conseguimos explicar… todas acenámos um sim com a cabeça. A hora tinha chegado.
Há coisas na Tuna que são planeadas desde muito cedo… Outras, são pensadas ao mais ínfimo pormenor, quando tudo tem de sair perfeito… Outras são apenas sentidas e desejadas com muita força… Algumas destas coisas são simples músicas que nos ficam no ouvido depois de passar na rádio, ou o tornar as pandeiretas pretas porque um dia pensámos nisso! Pode ser um Festival sonhado durante 12 anos… Outras vezes, é o presenciar a passagem de uma Tunante que merece mais que nunca uma noite de grandes emoções! Esta noite teve disso. Não que as outras passagens percam significado, e todas sabem o quanto nos dedicamos a todas a vocês, mas quando temos um “dedinho” na presença daquela pessoa na tuna, o reconhecer de uma dedicação imensa tem um sabor muito especial! E estar aqui a escrever sobre a passagem da minha mana deixa-me uma vontade imensa de sorrir! E porque para ti, mana, não fui capaz de dizer nada pelo calar das lágrimas, acho que te devo estas palavrinhas aqui no blog (visto que as palavras saem sempre dos meus pensamentos!). Quando às vezes vejo miúdas a dizer que não vão para a Tuna no 1º ano porque é cedo, ou que não vão no 4º porque é tarde, lembro-me sempre de ti… Um semestre inteiro a perguntar-te pelo violino guardado na casa de Faro, a mandar-te mensagens “erradas”… enfim. O facto de estares a 1 ano de acabar o curso não te parecia o convite mais prometedor do Mundo quando te dizíamos para ires para A Feminina. Mas foste. Raptaram-te a Maria e a Botas nos corredores, e lá apareceste. Em poucos dias, seguraste a actuação no Marias. Não foi tudo deveras espectacular… nós sabemos! Mas foi o primeiro passo para o teu melhor ano de faculdade! Ou vais dizer que não? É verdade. Desde aí, nunca mais falhaste à tua Tuninha e, desde aí, pudemos contar com o nosso violino, e mais que isso, com uma grande amiga, sempre presente! És um grande exemplo de dedicação e amor, ao instrumento, à Feminina e a esta grande família! Não é por acaso que tantos abraços se abriram à tua entrada na tuna, desde nós mais velhas, até às mais novinhas que, na sexta, ficaram até às tantas da manhã à espera para te dar aquele abraço… (e levar-te a ti e ao carro a casa!) Foi um orgulho ver-te receber a Escadinha com tão boa prestação e mais do que isso, da melhor madrinha que alguma vez podes ter desejado! Ou não fosse ela assim como tu! Quase que temos de lhe bater para ela ficar em casa a curar uma doença marada, em vez de ir ao Festival com a Tuna! Vives A Feminina como nós Paxana, e mereceste mesmo muito este teu momento… assim como as emoções que tornaram a tua, uma noite tão especial (incluindo o teu estado final!)! Parabéns!

Com 1 ou 2 horas de sono, lá estávamos bem cedo à porta da FFUL (excepto a Botinhas, que teve o autocarro parado à porta para a ir buscar! Despertador… p’ra quê? Telemóvel ligado… Que é isso?)
Era já mais tarde do que o esperado quando partimos para Norte. Idanha recebeu-nos com um ar bem gélido! Um frio cortante, que até nos acostumarmos, vestidas num traje preparado para temperaturas pouco extremas, se tornava quase insuportável!
O almoço foi servido numa tenda! Nunca o estarmos tão apertadinhas numa mesa soube tão bem! O chamado calor humano!
A tarde foi bem longa… Foi-nos apresentado um plano de passa-calles que percorria 7 ou 8 postos! Fomos aos 7 ou 8 postos, muitos deles bares onde apenas nos ouviram os donos… mas sempre animadas, lá fomos pedindo uns finos, um vinho, um shotinho à maneira e até um Bolo Rainha para animar o sítio e aproveitar para fazer o nosso brinde! Foi uma tarde que de certeza iremos recordar por uns tempos!
A hora do espectáculo, depois de um jantar onde toda a animação era pouca para afastar o frio da tenda sem aquecedores, foi um tanto atribulada! O camarim foi dividido pelas 7 tunas a concurso, mais as da casa, por isso imaginem o quão difícil foi o ensaio nos 20 minutos que nos foram dados, mais a confusão de instrumentos que foi gerada… Enfim. De facto a parte menos boa do festival…


Independentemente de tudo, subimos ao palco e abrilhantámos uma noite em que a lista de tunas era interminável! Fomos a 4ª tuna a subir a palco, e o espectáculo, posso dizê-lo… deu-se! Acabámos o semestre em grande!
Porque há um prémio que reúne toda a união e o culminar da Amizade forte que se sente em palco, o Prémio de Melhor Tuna foi entregue, depois da Lidgy e da nossa Bebé arrecadarem o Melhor Estandarte! A invasão de Palco foi nossa!

Fechámos as portas do camarim que acabou só nosso, e enchemos os copos de Ginja… O nosso brinde foi acompanhado de uma grande nostalgia e uma já enorme saudade! No próximo semestre algumas das nossas femininas vão se afastar… e as saudades da nossa Salomé vão-se dividir pela Maria, a Inês e a Catarina que vão para Erasmus… e quem será que vai para fora de Lisboa estagiar das quintanistas?
O olhar sobre o futuro é incerto, e os vazios em palco vão ser difíceis de ignorar… mas a verdade é que podemos afastar dos colegas, acabar com os namorados, fazer sempre novos e bons amigos, mas a Família não podemos esquecer nem largar nunca! Por isso a todas só podemos dizer: até breve! A Feminina somos nós e vocês!

Obrigada a todas pelos momentos inesquecíveis que vivo ao vosso lado! Gosto de vos ver crescer! Não podia desejar melhor Família que esta que construímos juntas!

Frase feita ou não, esta é a nossa frase… Feminina uma vez, Feminina até eu fim! E nós… é até morrer!

Um Feliz Natal e um 2009 cheio de desejos concretizados e momentos Femininos de sucesso! O céu… é o limite!!

V Insula - Ponta Delgada, Açores

Podia dar a desculpa do jet lag, mas visto que já se passaram 2 semanas, sinto que cheguei ao ponto de qualquer desculpa soar completamente a falso! Diz que fomos aos Açores e ainda nem fotos aqui estão!
Faz precisamente hoje, dia 8 de Dezembro (segunda-feira), 15 dias desde que essa grande viagem se deu! Ainda me lembro de vir no carro a comentar que parecia que tínhamos passado semanas em Ponta Delgada, de tão poucas as horas que dormimos…

21 Novembro
Dia 21 de Novembro lá pedimos boleias aos pais, às mães (obrigada muito muito especial à da Bárbara pela paciência de esperar para saber se podíamos levar o acordeão e as bombas), aos irmãos (que fazem viagem até à faculdade para levar mais canalha), aos taxistas, … enfim. Toda uma panóplia de transportes que nos levassem ao Terminal 2 do Aeroporto da Portela. Aos poucos, o check in foi sendo invadido pelas capas negras da nossa tuninha, e o nervoso miudinho da viagem de avião foi crescendo. A espera pareceu interminável, mas a música deixou-nos disfarçar o pensamento que já pairava no palco do V Insula…
Srs Passageiros, apertem os cintos! O comandante vai ligar os motores e levantar voo… A viagem foi tranquila. À nossa espera, já tínhamos as meninas da Tuna Com Elas para nos dividirem pelos carros que nos dariam boleia até à Pousada.
Depois de conhecermos os guias, que há uns anos atrás foram meros espectros, lá seguimos até ao jantar na cantina. Estendemos as capas nas mesas do refeitório, e tomámos conta do sítio enquanto lá estivemos! Mais uma vez percorremos o novo repertório dos Deolinda, aliados a uns quantos “Pa po pe” e outras que tal.
As vozes estavam difíceis de controlar, principalmente devido aos inúmeros ouvidos entupidos que a aterragem tinha proporcionado. Entrar numa sala como a do Coliseu de Ponta Delgada mexe com qualquer pessoa. Para além de lindíssimo, era magnânimo, deixando uma sensação de respeito que quase nos deixou incomodadas. Íamos, ao contrário do que nos tinha sido avisado, ser as primeiras a actuar. Íamos praticamente abrir o espectáculo… o que para um festival de 2 dias, e sem check som, não nos deixa a maior sensação de confiança. Estávamos dispostas a dar o nosso melhor, e isso é que importava. Afinados os instrumentos, e com um contrabaixo bem maior e mais pujante que o da nossa Feminina, deixámos que o público Açoreano se enredasse no nosso Clandestino, enfeitiçando todo o Coliseu com as bolas de fogo que giravam em redor de um ponto mal definido, bem no centro do palco. Quando no final as luzes se acenderam, os aplausos de quem em silêncio ouviu a nossa solista, encheram-nos de sorrisos! Que público fantástico, acreditem! Difícil de descrever… Deixámo-nos embarcar e fomos de saída até ao nosso Amélie, seguido de um Molineiro onde a concentração foi imprescindível. Depois do venham mais 5 dedicado ao V Insula, o culminar da actuação com a troca de instrumentos do Ferreiro foi perfeito! Saímos felizes. Algumas lágrimas pela água de fogo derramada que deixou um palco escorregadio para as pandeiretas, mas acima de tudo a sensação de que demos o nosso melhor! O alívio misturado com o cansaço de uma longa viagem de avião, e uns quantos km a pé entre refeitório e coliseu, deixaram-nos acalmar enquanto assistíamos ao resto da noite, em que subiram ainda a palco a In’Spiritus Tuna e a Tuna Maria, a concurso, e da casa a Enf’intuna, Tuna Mista da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada. Recarregámos baterias para levar os instrumentos até à Pousada, andar da pousada até à Padaria para tirar a barriguinha de misérias e provar um bolo típico dos Açores, para ter força para, adivinhem!, andar até ao Bar, na Marina.
A noite foi comprida até chegarmos às nossas caminhas! Deixámos, nós veteranas, as pirralhitas ir dormir e, sem que ninguém se apercebesse, raptámos 3 meias roxas até ao jardim… a noite cerrada estava gelada, mas as emoções partilhadas, e que ficam apenas entre quem as viveu, permitiram passar por cima do frio e do cansaço. As nossas BusSnaita, XuxucaSnaita e PossuidaSnaita tiraram as meias roxas para receber a sua Escadinha de Caloiras! Como alguém disse… não é fácil ganhar o reconhecimento, e se ganhamos o título de Caloiras não é porque damos o nosso máximo… é porque demos o mínimo para lá chegar (que é bem mais difícil, acreditem)! Quando o primeiro degrau está subido, não há volta a dar! As exigências aumentam com as responsabilidades acrescidas! Parabéns, minhas meninas, por este grande passo… agora é mostrar que merecem cada vez mais! E sei que posso contar com vocês para isso! São e serão sem dúvida um orgulho para as vossas madrinhas: a Marta, a Joana e a Botinhas.

22 Novembro
Sábado recebeu-nos com bom tempo! Esperava-nos um longo percurso de Passe-calles… Andámos e andámos, sempre acompanhadas pelo Jota e o Ílhavo... E essa grande tarde chegou! Palavras de Ordem: finos e copos! Foram umas 4 horas non stop… e digo-vos! Fomos imparáveis! Os vários bares por onde passámos tinham provas… recordo-me dos 32 finos que bebemos entre todas, os 3 que a Bárbara deitou abaixo, a compilação de músicas Pimba e a música de solista que, com direito a introdução de Xutos, ofereceu ao júri presente uma Maria Lisboa que, àquela hora, só mesmo a Rita para cantar na perfeição! Dos bares, tinham de nos mandar embora porque para nós passa-calles sem música não faz sentido! Se era para parar, tínhamos de tocar! Se era para andar… tocávamos na mesma! Com o megafone sempre no máximo para distrair das dores de pernas que tanto “passeio” já começava a dar! E se o último bar oferecia uma esplanada cheia de cadeiras apetitosas, A Feminina não viu nem percebeu! Porque, numa desgarrada com a In'Spiritus Tuna e a Tuna Com Elas, parar os instrumentos era coisa que para nós não fazia sentido! Foi, sem dúvida, dos melhores passa-calles que já participámos! Foi o grande espírito de união e a amizade única que nos une que fez com que estas longas horas fossem, em cada minuto, acima do cansaço de poucas horas dormidas e longos km percorridos, brutais! Acreditem que são momentos como estes que fazem d’A Feminina a nossa Segunda Família!
Chegada a noite, o Coliseu Micaelense recebeu mais 2 tunas a concurso: a TFIST e a TFUFP, da Universidade Fernando Pessoa. A abrilhantar o espectáculo, os Tunídeos e a TAUA deram o ar de sua graça, ouvindo-se as 30 Femininas gritar bem alto pelo Jota e pelo Ílhavo, pandeireta e estandarte exímios da TAUA, como podem ver AQUI!!
O Coliseu encerrou com a actuação da Tuna com Elas, dedicada aos 5 Elementos, e que precedeu os minutos de agonia que acompanharam a entrega de prémios. Confesso que nestas alturas, a visão que tenho do palco é um pouco diferente daquela que têm as minhas meninas… Elas lá bem longe de mãos dadas a torcer por nós, e eu sozinha no palco… a sorrir feita parva, ou a bater palmas a prémios que nos fogem das mãos, ou ainda a dar saltos feita maluca (e sozinha!) quando dizem A Feminina! Lol! Confesso que o palco do Coliseu me recebeu bem =) o prémio de participação, Licor de Maracujá típico, foi usado para uns brindes com parte do júri e a magister da Egas Moniz! Lol! Enquanto os prémios iam saindo e os nervos aumentavam, lá aquecíamos a garganta para distrair da espera… o Tuna mais Tuna foi o último prémio a ser atribuído, por isso imaginem o quão longos foram aqueles minutos! Mas sim! Foi nosso! Porque vivemos e respiramos TUNA, todas juntas! E não há prémio que me rasgue maior alegria ou me faça dar salto maior em palco… A Tuna mais Tuna é A Feminina! Que orgulho!

23 Novembro
Porque o Domingo estava destinado ao passeio pela ilha oferecido pela Tuna com Elas, marcámos avião para o dia seguinte. O almoço, no tal bar da Marina, e ao qual fomos ter… a pé!, esperava-nos já, de forma a abrir o apetite para a viagem até às Furnas! Ao rigor de Tuna mais Tuna, fomos as únicas a ir trajadas, tal como os nossos incansáveis guias, que trajados apareceram para nos acompanhar por mais um longo dia! Confesso que é este espírito que me faz ter tanto orgulho e gostar tanto de vocês! Tuna é Tuna! E enquanto estamos a representar a Tuna e o Espírito Académico, o Traje é a nossa indumentária! Faça frio (e que frio fazia!), doam os pés (e andar km não ajuda!), estejam em uso já as camisas falsificadas (quem é que não guarda as camisas que não são oficiais para o último dia?), enfim! Lá fomos vestidas a preceito!
A Ilha de São Miguel é de facto extraordinariamente bonita, e o passeio, desta vez de autocarro, foi aproveitado para conhecer a ilha, tirar umas quantas fotos, cantar umas modinhas, e curtir a companhia umas das outras. Foi um longo e divertido passeio!
Chegado o fim do dia, fomos buscar as nossas malas à Pousada. Não podíamos pernoitar ali sem pagar a dormida, por isso a Tuna com Elas conseguiu-nos uma noite numa Associação, na qual tínhamos umas caminhas à maneira, casas de banho, aguinha quente prometida (mas que nunca chegámos a ver), ... enfim! Um cantinho bem prometedor! Aqui entre nós, ao lá chegar pensámos que tínhamos ido parar ao fim do mundo! Aquilo ficava na zona industrial, desterrado, e todo o lugar parecia um pouco macabro, ou não se lesse logo na entrada: “os meninos de bibe azul fizeram do sonho dos homens manhãs de trigo loiro.” Estranho, não?
Espalhadas as malas pelos quartos e escolhidas as camas, lá pegámos no guia que nos restava, o Ílhavo, para… não vão acreditar! ANDAR até algum sítio onde pudéssemos jantar!
Lá encontrámos uma cervejaria que nos recebeu, deixando a alegria contagiante tomar conta do lugar! Fizeram-se brindes, partilharam-se ideias, conhecemo-nos um pouco melhor naquele convívio convidativo! E se muitas carinhas ao cair do dia já mostravam um sono cerrado, não se fizeram ficar para trás e ganharam força para irmos até ao centro da cidade beber mais uns copos! Foi uma noite memorável, com praxes, copos, convívio com os locais e o acordar do Modo Fino Activo do Guia, que pacientemente nos acompanhou… até ao dia seguinte! Lá arranjou um quarto nos confins para dormir e não perder segundo ao nosso lado! Obrigada Ricardo pela companhia!
A chegada ao Dormitório era sempre acompanhada de uma visita aos salões… O órgão não parava de tocar, e a sala de pingue-pongue lá estava disponível para dar uns toques! Todo um potencial, acreditem!
A noite de Domingo só acabou quase ao nascer do dia, porque as Veteraníssimas da nossa Mui Nobre Tuna não dão tréguas! Exigimos um Hino das Caloiras e uma Oração ao CC das Candidatas! Parece fácil? Então nós tratamos disso… Tentem meter numa música umas tantas notas sem nada a ver, assim como umas quantas palavras sem sentido nenhum! Apesar disso, o raio das miúdas ainda nos surpreenderam com uma música bem bonita! Já a oração… Deve ter sido montada nos minutos que iam sendo mantidos acordados de hora em hora! Lol! Adorei chegar ao quarto e acordar a Paxana, que dormia abraçada ao violino! Aquilo é que é amor ao instrumento =)
Enfim… toda esta conversa para podermos todas as 13+1 Veteranas levar a ArrozSnaita e a DengosaSnaita até… bem! Uma passagem especial a Caloiras! Não preciso de dizer mais nada, porque já falei do que acontece quando se ganha o mérito de chegar onde chegaram! Resta um grande Parabéns e a esperança de vos ver sempre com essa presença tão forte em Ensaios, Actuações, Festivais, Retiros, Tournées… Grande orgulho para as madrinhas Sofia Afonso e Maria Paisana (que mesmo em Lisboa, esteve sempre connosco)!

24 Novembro
O texto já vai mais que longo, e por isso este dia dedico só à Dalila! Arranjámos um autocarro à borla devido à nossa Açoriana Feminina, e pelos contactos da nossa tesoureira Bárbara, e lá fomos, passeando sempre sob ordens da nossa Bandolim, até chegar a casa dos Pais desta menina que, como explicar?, prepararam-nos um lanche BRUTALÍSSIMO! Tão forte! Imaginem toda uma gastronomia Açoriana, espalhada por 2 mesas, com etiquetas e tudo! Melhor, impossível! Eu não consigo pôr por palavras! Juro! Obrigada DALILA!!!!!!!!!!

O final do dia levou-nos até ao Aeroporto de São Miguel… Nem parecia verdade que estes dias estavam a chegar ao fim… Já passava da meia-noite quando chegámos à nossa Lisboa…
Depois de tantas horas lado a lado, partilhando tantos bons momentos ainda frescos na memória, a sensação que nos envolvia era um misto de saudade e cansaço... Era difícil dizer "até amanhã" e seguir para casa... os dias de trabalho iam recomeçar, e estas intensas horas de pura adrenalina e cumplicidade entre as 30 chegavam ao fim.
Chegámos a casa. Cansadas... mas felizes!

Obrigada Açores, por estes dias FENOMENAIS!

Maria

V Insula - Foto Reportagem