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Um fim-de-semana. 50 raparigas. Uma estrada incomum. Uma casa num descampado. Muita vontade de (re)começar. Tinha começado o VII Retiro d’A Feminina, a Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
Na azáfama de uma chegada tardia e não menos comum, já tinha escurecido quando estendemos os sacos de cama no chão (pouco) acolhedor. E por falar em acolhedor, o ambiente depressa ganhou esse significado com o jantar que se seguiu. Se ainda restavam dúvidas, A Feminina demonstrou que todos os problemas têm solução, mesmo quando o sal falha na lista das compras.
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De copo (e coração) cheio, a festa acalmou para os grupos de candidatas e caloiras mostrarem que nem uma agitada época de exames pára a vontade de ser parte desta tuna. Das recriações mais espontâneas da Canção de Engate às apresentações mais originais da Tuna A Feminina, o serão reviveu memórias e somou histórias.
A manhã solarenga acompanhada pelas panquecas com sabor a canela trouxe a felicidade de um pequeno-almoço irresistível (para as veteranas) acompanhada da desordem habitual na cozinha, que tanta animação proporcionou. Desta vez, com um almoço mais temperado a tarde ganhou outro sabor quando a música se fez ouvir.
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Chegou o anoitecer no Pedrógão e, com o aproximar de mais um serão não poderíamos "tirar o pé do chão” sem a nossa Cá, mas desta vez, de colher na lapela.
E se a dança não foi suficiente para aquecer a noite, a fogueira na floresta que tornou o VII Retiro ainda mais surpreendente, aqueceu o coração de muitas e ouviu as gargalhadas, a música e os momentos de outras tantas.
Com mais um capítulo nesta história de tuna exclusiva para tantas nós, A Feminina provou, de novo, ser o texto que não se repete, num livro que há-de ser sempre (a nossa) edição limitada.
Despertador
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