Diz por aí que A Feminina foi à Madeira…

E não é que é mesmo verdade?! Pois é… Para terminar em grande este primeiro semestre repleto de actuações, A Feminina rumou à Madeira para aquele que é o mais antigo encontro de tunas de Portugal – XVI ETUMa. Em pleno final de semestre, entre as inúmeras avaliações, lá fizemos as malas e apanhámos o avião, prontas para viver 3 intensos dias de música, diversão, alegria e companheirismo.

No primeiro dia a recepção foi calorosa! No aeroporto, algumas Femininas estavam já de instrumento na mão tocar umas modinhas… o clima de festa já estava instalado! Os meninos da TUMa desde cedo nos acolheram e encaminharam à Pousada da Juventude do Funchal, onde ficámos instaladas durante estes dias. O encontro começou logo muito bem com um almoço bem regadinho na cantina, na companhia das restantes tunas. A tarde não podia ter corrido melhor: uma actuação frente a frente com a tuna Templária, no edifício SREC, onde tivemos oportunidade de revelar umapequena amostra do que é o potencial d’A Feminina, pondo logo os meninos da Templária, da TUMa e da Tuna D’Elas a dançar um grande Maneio! Toda esta folia só poderia acabar em grande, com um Madeira d’Honra onde brindámos ao início daquilo que se veio a revelar o melhor encontro de tunas já alguma vez presenciado por nós…

Já nos jardins do Funchal, com A Feminina toda reunida, em plena actuação da TUMa, não resistimos a uma pequena invasão de palco, a pedido dos mesmos, para com eles cantar uma música que tão bem conhecemos! Mas a animação não ficou por aqui…! Depois do jantar, aguardava-nos uma noite repleta de Karaoke no bar Santinho, na marina. O espírito da união esteve no seu auge quando elementos de várias tunas se juntaram a cantar uma panóplia de greatest hits de todos os tempos, enquanto outros acompanhavam a dançar ou mesmo a ajudar os mais esquecidos…

No dia seguinte a animação continuou, pois claro! Depois de um almoço madeirense em Câmara de Lobos, seguiu-se um grande momento musical entre as várias tunas que abriu o apetite para a tarde que se aproximava – a tarde da Poncha! No Dinos bar, em Porto da Cruz, passámos o resto da tarde a provar esta delícia típica da região que tantas saudades nos deixa… Rumámos então a Santana, onde pudemos ver as típicas casinhas coloridas que tanta disputa originaram no momento da fotografia! Entretanto chegou a hora d actuação da TUMa para os finalistas do secundário e, como já vinha sendo hábito, A Feminina também participou, onde lado a lado cantámos todos juntos a célebre “Madalena”.

Depois do jantar seguimos para a primeira actuação pública do Encontro em Câmara de Lobos, que desta vez contou com a participação de todas as tunas presentes no ETUMa ( a Tuna Templária, a Transmontuna, A Feminina, e a Tuna de la Universidad Católica del Norte – Chile e, claro, a TUMa). Apesar das vozes já estarem roucas por esta altura, provámos mais uma vez que A Feminina é imparável! Com quarenta Femininas, qualquer palco se torna pequeno, principalmente quando vêm as nossas pandeiretas que com os seus saltos fazem com que o palco quase rebente! A festa foi na discoteca do Casino – Copacabana – onde muitas Femininas aproveitaram para por à prova a sua sorte…

E assim chegou Sábado, o último dia… Os meninos da TUMa prepararam-nos um belo almoço, espetada madeirense! A tarde foi livre, pelo que as Femininas aproveitaram para realizar todo um workshop dinamizado pela nossa mais recente veterana Raquel Santareno! E assim se descobriu um novo talento na Sara Pereira II que obteve a melhor pontuação da tarde… :P Depois do jantar no Yatch Club, seguimos para o Largo do Colégio. Aí iria realizar-se a tão aguardada actuação principal do Encontro, num cenário já natalício com as famosas luzes de natal do Funchal ligadas, a iluminar o largo… Apesar do ambiente de descontracção que se vivia, não deixámos de parte aquele “nervoso miudinho” que sempre antecede as actuações e, neste caso particular, devido à falta de vozes que se foi instalando!

No entanto, os especiais agradecimentos e ternas palavras proferidas pelas tunas acabaram com qualquer receio e lançaram-nos para o palco, onde a nossa actuação não poderia ter terminado se não com o grande “Bailinho da Madeira” que, de coração, dedicámos àqueles que fizeram destes dias memórias inesquecíveis. A noite terminou no Yatch Club onde nem a chuva e o alerta vermelho nos demoveram de dançar e divertir ao máximo na nossa última noite…

Um regresso a Lisboa descansado sem a ameaça de um alerta vermelho, era o nosso ultimo desejo… depois de algumas horas de espera no aeroporto, ou alguns dias a mais no Funchal, lá conseguimos embarcar (in)felizmente…

Partimos com saudade. Pelo ambiente alegre, pelo espírito de união, pela Poncha e pelo Bolo do Caco, sem nunca esquecer as amizades que travámos… partimos com a Madeira e o ETUMa no coração, certas de que um dia voltaremos a esta grande ilha!

2 comentários:

Lidgy disse...

Viva os dias a mais na Madeira ;) Não foi para todas...só para as pobres da easyjet!!! ;)

sara r disse...

Ou as sortudas da easyjet!... Da proxima vez que formos a Madeira só aceito se for nessa companhia... hehe xp