Foi logo na 3ª feira que, de malas de porão despachadas (e
todas dentro dos limites de peso, boa meninas!) e etiquetas a indicar destino
PDL, A Feminina arrancou para os Açores, rumo ao ainda distante X Ínsula, que
tinha por tema Broadway, a convite da Tuna Com Elas!
E quem diz que A Feminina são mais de 50 ficaria
surpreendido ao ver chegar a Ponta Delgada apenas 15 marmanjas, com as suas
malinhas e uns quantos estandartes fora de formato! Mas a Magíster da Tuna Com
Elas, a Filipa, não se deixou enganar, sabendo que esta era apenas a 1ª fornada
de muitas e muitas Femininas que viriam. Com pouco tempo, as caloiras rumaram
ao Hiper para comprar o jantar (e é sabido que a comida de avião deixa a
desejar) e o indispensável álcool, enquanto as veteranas faziam das suas,
resultado: muitas peças de roupa trocadas depois, com som a bombar na cabine de
DJ da sede dos escoteiros que nos serviria de casa para o resto da semana, a
festa acabou por ficar por casa, com a presença do guia Araçal (han?!
Aerossol??) e da Xana, da Tuna Com Elas.
Mesmo com as condições
meteorológicas contra nós, nada ia impedir as meninas d’A Feminina de explorar
Ponta Delgada, e mesmo debaixo de chuva, não parámos: centro histórico? Checks!
Grutas do Carvão? Checks! Apanhar o mini-bus por 35 cêntimos? Checks! E chegada
a outra metade da tuna, finalmente sair para conhecer a noite açoriana? Checks!
A ladies night foi no "Sentado em Pé" e as mais resistentes tiveram oportunidade de dançar
com a Legislatuna, acabada de chegar do Porto.
Já revelando números
habituais, à altura da reputação, foram alugados 9 carros (sim, NOVE) e mais
uma vez partimos à descoberta da ilha! Com as espectativas na Lagoa das 7
cidades, o pesar geral de encontrar uma paisagem branca (cortina de nevoeiro)
só nos fez reorientar, e em muitas fotos capturámos o ilhéu, avistado de Vila
Franca do Campo! Mais de uma hora, alguns kms de estrada filme de terror-like e
muitos desencontros depois, voltámos a juntar-nos todas nas Furnas, e a
curiosidade levou muitas a experimentar a super-férrea água azeda.
Chegada a 6ªfeira, comprometemo-nos a sair cedo (e 40 e tal
é complicado!) para tentarmos mais uma vez a nossa sorte com a Lagoa das 7
Cidades antes do início do festival, e mais uma vez ela insistiu em não se
revelar! Lançadas numa “Volta à Ilha em menos de um dia”, passeámos por Ribeira
Grande, passámos por Rabo de Peixe e acabámos por ficar de molho nas águas
quentes da Caldeira Velha, não faltaram as habituais fotos com as sempre
presentes vacas!
Trajadas, carregadas
de instrumentos e com o espírito no alto, fomos da sede em direcção à Câmara,
onde, pedindo palmas e rasgando sorrisos, actuámos pela primeira vez,
seguindo-se de um lanche com as tunas a concurso. A noite começou com jantar na
cantina da Universidade dos Açores e acabou com muitos jogos Inter-tunas (que
incluíram farinha, dança e, claro, muita música) no Bar do Pi.
No sábado, a manhã passou a correr porque logo depois do almoço, na cantina,
teria início o Passé-Ruas, que começou com a nossa interpretação do “Summer
Nights” do musical Grease, o desafio proposto pela Tuna Com Elas, em que a Sic
e a Evy fizeram (e bem!) brilhar, acompanhadas pelos seus devidos coros, as
vozes em tons mais agudos e graves, brincadeira brindada com um Abelheira, o
pontapé de saída para o resto do percurso espirituoso: acrobacias e folia no
bar dos shots, bater recordes e maneio no bar náutico, imaginação (e alguma
ajuda!) na prova dos famosos licores e por fim uma serenata em grande, pela
nossa Joana Martins, aos guias, no Bar do Pi!
Depois da volta a casa para acertos e ensaios de última, e
em ambiente relaxado pautado pela habitual ânsia pré-Palco, jantámos novamente
na cantina, e daí, já munidas de todos os instrumentos, partimos para o Coliseu
Micaelense, a sala de espectáculos que pelo resto da noite se transformou para
receber uma gala à moda de Broadway, da qual tivemos o privilégio de fazer
parte, e contribuímos com toda a nossa animação, empenho e até “pûles”:
trouxemos connosco os “óscares” de Melhor Porta-Estandarte e Melhor Passé-Ruas,
e também o prémio-Claquete que mais uma vez gerou uma invasão de palco ao som
de “tu-tu-tu-tu-tu, Tuna mais tuna!!”, que nos deu ordem e desculpa perfeitas
para ficar até altas horas a celebrar, novamente no Bar do Pi (com escala nuns
cachorros quentes bem saciantes)!
O domingo, último dia d’A Feminina
modo numeroso, foi passado em passeatas, mas desta vez por conta e plano das
nossas anfitriãs, voltámos às Furnas, e tivemos como morada final o local onde,
para nosso deleite (unicamente olfactivo), algumas panelas de cozido eram
cozinhadas…e algumas Femininas, umas pela primeira vez e algumas repetentes,
não resistiram a saltar para os buracos quentinhos! Levámos dali muita humidade
(nem no último dia a meteorologia deu descanso a mais uma foto de tuna (já
incompleta, porque algumas Femis voltaram para Lisboa em modo madrugador).
Para as resistentes, a
noite de Domingo foi de arrumações (mais do que necessárias, por sinal!),
limpezas e algum descanso, e a viagem de avião para Lisboa foi bastante menos animada
do que a vinda…e bem mais silenciosa! Afinal há que poupar energias, porque
para o ano é sem dúvida para repetir, e em Ponta Delgada tem de voltar a
ouvir-se “dá um pûlee Feminina, dá um pûlee Feminina olé! Olé!”!
Irma
3 comentários:
Parabéns Irma! :D O texto está brutal!
Possas, mal vejo a hora de lá voltar (e realmente ver a lagoa das sete cidades)...
Possas, mal vejo a hora de lá voltar (e realmente ver a lagoa das sete cidades)...
Enviar um comentário