“…com o Tejo a
teus pés, tuas portas vão dar ao sol” e foi no fim de semana solarengo de 31 a
2 de Novembro que A Feminina levou o
seu pedaço de Tejo lisboeta até Santarém, a convite da TUFES.
Sexta-feira, bem
acolhidas pelo jantar aconchegante, o divertimento esteve sempre presente, não
fosse esta a “tuna que anima”, é, sem
margem para dúvidas, “A Feminina por toda a parte!”. Chegada a hora da
caracterização, porque de noite de Halloween se tratava, só a decoração fez
notar o ambiente assustador que nada combina com o espírito tunante. Entre a
tentativa de construir uma abóbora, criar múmias de papel higiénico ou vestir
uma t-shirt congelada, a noite aqueceu pela vontade satisfeita que se fez
ouvir: “queremos finos à borla!”. Com o serão já longo e depois da Bagatuna se fazer notar (e bem) em
música para os nossos ouvidos, foi hora de descansar.
Chegado o dia da
actuação no Teatro Sá da Bandeira, a tarde trocou os habituais passe-calles de festival pelo convívio
entre tunas e estudantes, pelo copo na mão e a dança no pé, pelas gargalhadas
de tanto em comum ou talvez, de um copo a mais.
Mas, quando se é
Feminina, sabe-se que mais do que festa e guitarradas é no palco que está O
desafio. E porque o “acorde família” faz com que acertemos sempre “no tom deste
desafio”, desta vez, podemos dizer, que foi superado com distinção. Assim, a
musicalidade e a alma que caracteriza o que fazemos e o que somos, valeu-nos os
prémios de Melhor Porta-estandarte e Melhor Tuna.
Com a felicidade,
não só pelo reconhecimento, mas principalmente pela partilha de emoções
académicas que se fez sentir ao longo de todo o festival, a festa continuou até
ao nascer do dia.
Mais do que o
mérito de termos sido o MELHOR que por lá passou, o VII Scalabis deixa-nos com
mais e MELHORES histórias para contar. E essas, valem mais do que qualquer
acréscimo na prateleira dos prémios.
Despertador
1 comentário:
a da escrita fluida, própria e peculiar.
a que não falha e não precisa de filtro
obrigada
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