Não há festival que não implique logística, ensaios,
mensagens e coordenação (resumidamente, trabalho). Mas depois a recompensa é
tão grande em espírito, diversão e companheirismo que acabam sempre por deixar saudades quando ficamos algum tempo sem os ter: e para estrear 2014, A Feminina
passou pelo III Lusitana, a convite da Tuna Lusitana, para matar a saudade, com
Lisboa como morada e palco.
Convívio na Universidade Lusíada e almoço pelas redondezas
deram início à grande tarde que se seguiria: não fosse ela um Passa-Calles de
desafios pela nossa Lisboa! De Alcântara aos Jerónimos podem ir quase1,5 km, o
sol pode ter obrigado o termómetro a marcar mais de 20 graus (embora para
algumas veteranas houvesse sombra), mas nada parou A Feminina quando chegou a
hora de cantar e encantar quem por ali passasse, fosse turista ou local, em
andamento ou paradas à frente do Mosteiro, ou até apaixonar os enamorados com a
nossa Chamateia!
E como não há como actuar em casa, apesar de todas as
dificuldades técnicas que brindaram a nossa actuação, enfrentámos os problemas
e conseguimos trazer connosco os prémios de melhor Passa-Calles e melhor Pandeireta
– e parabéns à Sara, Princesa e Pedrosa pela estreia em grande!. O cansaço era grande? Sim!
Ficámos por ali? Não! E a festa no Kremlin não começou até A Feminina lá chegar... ;)
Nem passadas duas semanas, estava já A Femi a bombar em mais
uma festa, desta vez do outro lado do rio Tejo, na Margem Sul, mais
precisamente na FCT, a convite da Tuna Maria, em mais um Marias, nesta edição
comemorando os seus 20 anos (Parabéns à Tuna Maria, 20 anos de alegria…) ao som
de clássicos do Festival da Canção!
A festa começou sexta-feira, mesmo sem a presença de todas
as tunas, mas A Feminina não faltou, e com o avançar da noite, a tuna foi vendo
os seus números a aumentar, e a festa prolongou-se pela noite, ao som de
clássicos, dando a adivinhar o dia que se seguiria: embora com algumas
ausências, muitas foram as Femininas que se aventuraram num Passa-Calles em
registo no mínimo diferente: entre arcos, cordas, puzzles e folia, houve tempo para banhos de sol e nem a
Sardinha nos faltou, a festa foi completa!
Apesar do atraso, a aguardada subida a palco com uma nova
formação fez com quem esta habitual experiência se revestisse de redescobertas –
para algumas eram novas as pessoas do lado, para outras as do costume- mas lá
nos conjugámos e alinhámos, trazendo connosco para o lado de cá da ponte os
prémios de Tuna + Tuna e Melhor Porta-estandarte.
À Tuna Lusitana e à Tuna Maria, agradecemos do fundo do
coração os dois fins-de-semana brutais! Mas como A Feminina não pára, não
ficamos por aqui… ;)
Irms
Irms
1 comentário:
Não pára mesmo. Anos de vida que estes dois me tiraram...
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