De tuna(res) a cantares alentejanos : A Feminina em Pias

Se havia dúvidas de que A Feminina é a tuna que anima, porque outro motivo subiriam (mais do que muitas) marmanjas trajadas ao palco da Festa Rija todas as noites? ;)

Este ano, voltámos a rumar ao sul, a terras Alentejanas de grandes cantares e tradições, e os GPSs marcavam Pias como destino daquela que prometia ser uma épica (e BEM QUENTE) Tournée d'A Feminina!
Depois da paragem habitual nas (aclamadas) Bifanas de Vendas Novas, e após alguns erros nas direções (o já habitual), lá chegaram as mais de 50 ao seu destino final! O calor era muito (para lá de 40!) mas nem isso parou A Feminina que, após descarregar as suas mil tralhas e instrumentos, foi tocar umas modinhas para a rua espalhando a sua animação característica para o povo tão acolhedor de Pias.
Começavam os primeiros preparativos para aquela que seria a primeira de muuuuitas noites de festa (da) rija; e foi já todas jantadas que soubémos o tema dos grupos deste ano - a sede não teria lugar nesta Tournée entre Ginja, Licor, Moscatel, Jeropiga e Amêndoa Amarga - game on! Estavam os dados lançados para a habitual competição “amigável” que este ano incluiu um peddypaper, o habitual jogo musical, desafios e muito mais! 
Mas não era tudo... delirámos com a surpresa: as novas sweats da tuna, que nos foram apresentadas logo na primeira noite.

A Festa Rija de Pias foi o nosso destino nas primeiras 3 noites, e que festas foram! Animação, dança e convívio pelas noites dentro… e manhãs fora! Ninguém parava!
Partilhámos o palco com vários artistas como os Hi-Fi e o FF, certamente algo que não esqueceremos. No último dia de festas, também assistimos de “camarote” em primeira mão ao fogo de artifício que foi memorável! E ainda houve tempo para uma actuação da tuna para o povo de Pias.



E foi entre lágrimas de comoção que nem o calor da noite alentejana secou e muita saudade que vimos,no sábado, surgir quatro novas colheres nas (mais do que merecidas) lapelas da
Joana, Pastel, Vilma e Lains - não há palavra que vos descreva melhor enquanto novas Veteranas do que esta: orgulho.




E se a noite foi cansativa, o início da manhã e as suas actividades em nada o denunciaram - mas cedendo ao cansaço, para nós, só depois do almoço é que começou o dia de domingo - e com ele ensaios, a procissão (a passar-nos à porta) e o peddy paper que não poupou as ruas e ruelas de Pias a ecos de gargalhadas e passos apressados nem as tunantes à correria de quem quer acabar em primeiro lugar. 

Desta vez noutro palco, A Feminina, entre cantares alentejanos, abriu a noite aos entusiastas espectadores para o aclamado espectáculo de fogo de artíficio piense, e teve de se apressar para o recinto para não perder nem um dos aproximadamente 45 minutos deste!



Mas como a vida não são só festas, no penúltimo dia, tivémos o tão merecido descanso e rumámos à piscina de Pias, onde passámos uma tarde muito animada; entre mergulhos, cambalhotas, banhos de sol, fotografias e vídeos o tempo voou, tal como acontece sempre que estamos em família.


Mas o dia ainda era uma criança e, tal como em todas as Tournées, a última noite foi dedicada ao terror! Desta vez o palco do jogo foi uma estação de comboios abandonada. Depois de muitos sustos, mesmo para quem não era a primeira vez, chegava a hora das histórias e teorias mirambulantes que acabam sempre em grandes gargalhadas.

Um agradecimento muito especial a essa anfitriã excepcional, a nossa Veterana festeira Mareca, por nos ter recebido na sua terra e nos ter deixado imiscuir um pouco deste nosso espírito académico, entre os tradicionais viveres e cantares alentejanos!

E para que nunca haja esquecimentos, as nossas novas sweatshirts estarão sempre por aí para
relembrar... (e os textos do blog também, como este da autoria de Irma e (recém-admitida por aqui) Meira)
...Feminina até ao fim!

Que comece esse novo ano!

Sem comentários: